Moradores de Cardiff, no País de Gales, estão sendo orientados a
ficar atentos. Uma tarântula de 17 centímetros de diâmetro - e ainda
contaminada com amianto, um material extremamente tóxico - pode estar à
solta nas ruas da capital após fugir do sótão de uma casa.
A
existência da aranha foi descoberta depois que uma propriedade
abandonada, construída no século 19, foi inspecionada. A especialista em
amianto Katie Parsons-Young estava fazendo procedimentos de rotina no
sótão quando encontrou um exoesqueleto (esqueleto externo) de uma
tarântula da espécie Grammostola rosea, mais conhecida como Rosa Chilena.
- Foi horrível. Eu odeio aranhas e agora as odeio ainda mais - contou
Katie Parsons-Young, de 31 anos. - Eu vi uma perna, gritei e saí
correndo. Fiquei absolutamente chocada, não parei de tremer nas duas
horas seguintes. Com certeza, não vou voltar lá (no sótão).
Inicialmente,
pensou-se que o exoesqueleto fosse a própria aranha morta. O material
foi embalado e enviado para análises, que detectaram que aquilo era
apenas uma “pele” trocada pelo animal de tempos em tempos. Também foi
identificado que a tarântula se contaminou com o amianto usado no
revestimento do sótão.
Segundo um porta-voz do Centro de Estudos
de Répteis de Cardiff, que examinou o exoesqueleto, a tarântula
provavelmente está viva ainda e com o dobro do tamanho, o que daria 17
centímetros de diâmetro.
Não se sabe se o animal apenas vivia no sótão ou se era um animal de estimação para o antigo dono da casa.
- Isso tudo é muito estranho - destacou Katie Parsons-Young.
O
mistério sobre o paradeiro da aranha rapidamente virou piada nas redes
sociais. No Twitter, já há uma conta "em homenagem" ao animal. No perfil
@AsbestosSpider (algo como Aranha de amianto), o "bicho" faz graça da
situação e se diz surpresa com a fama repentina.
"Estou surpresa
com minha fama. A imprensa nacional e quase 500 seguidores em dois dias.
Tudo porque saí do meu sótão!", escreveram.
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