Todos os anos, há mais de um século, geralmente nos meses de maio ou
junho, a pequena cidade de Yoro, em Honduras, sofre com algo muito
estranho: a “lluvia de peces”, ou chuva de peixes.
O “peixe-chuva” é um fenômeno comumente conhecido, relatado em todo o
mundo durante séculos. Mas as explicações científicas são poucas e
distantes entre si.
Uma hipótese sugere que o peixe-chuva se origina com trombas, que são
tornados que se movem sobre a água, sugando as pequenas criaturas que
vivem abaixo da superfície – geralmente peixes e rãs – e as depositando
em outro lugar.
No entanto, esses trombas d’água não são conhecidas por transportar
suas cargas aquáticas por grandes distâncias. Se esta teoria fosse
correta, então os peixes de Yoro deveriam vir do depósito de água mais
próximo – o Oceano Atlântico – cerca de 200 km de distância de onde eles
realmente vêm.
Uma lenda local conta que a chuva de peixes é uma bênção derramada
sobre o povo de Yoro pelo Padre José Manuel Subirana, um missionário
espanhol que visitou a área na década de 1860 e orou pelos pobres da
região, pedindo a Deus para dar-lhes alimentos.
Talvez a teoria mais provável para explicar o fenômeno seja o
proposto por uma equipe de cientistas da National Geographic, que
testemunharam este acontecimento bizarro durante uma missão em Yoro na
década de 1970.
Depois de notar que os peixes eram completamente cegos, os cientistas
concluíram que o peixe de Yoro realmente não cai do céu.
Em vez disso,
as fortes chuvas que antecedem a sua aparição provavelmente forçam estes
peixes para cima do solo. Embora esta teoria faça mais sentido, é
também menos romântica, e por isso é ignorada pela população.
Fonte: Hypescience
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