Casos de abdução foram relatados em diversas cidades do interior do RS. Estudiosos da ufologia descreveram ao menos 80 raças de extraterrestres.
Existe vida inteligente em outros planetas? Ao longo dos anos, muitas
pessoas já fizeram essa pergunta, mas até hoje ninguém conseguiu
respondê-la de forma convincente. Não faltam, porém, pessoas que afirmam
ter certeza de que extraterrestres já estão entre nós, inclusive
gaúchos que afirmam já terem tido contato com eles, como mostra a
reportagem do Teledomingo.
Há muito tempo o possível contato de humanos com seres de outras galáxias é motivo de curiosidade. Os mistérios do universo têm alimentado inúmeras histórias de ficção em filmes, livros e outras formas de expressão. E atraído muitos estudiosos ligados à ufologia, que garantem haver indícios fortes da presença ou existência de extraterrestres.
Museu de ufologia fica em Itaara, na Região Central do estado (Foto: Reprodução/RBS TV)
O Museu de Ufologia de Itaara, na Região Central do estado, é considerado o único na América Latina onde a ufologia tem espaço ao lado da ciência. Mas nem lá, as certezas predominam.
“Esse museu não tem a finalidade de provar a existência ou não de extraterrestres. Aqui nós simplesmente contamos a história e guardamos esta história para o nosso visitante, quando está junto com a gente”, diz Hernán Mostajo, diretor do museu.
O pesquisador paulista Leonardo Martins também ouve muitas dessas histórias. “Todo tipo de pessoas relatam essas experiências. Então, você vai encontrar desde pessoas mais simples, analfabetas, de nível de escolaridade muito baixo, até pessoas com altíssima escolaridade e nível socioeconômico elevado”, diz o mestre em psicologia pela Universidade de São Paulo (USP).
Leonardo esteve em Porto Alegre neste mês para o Encontro Gaúcho de Ufologia e diz que os relatos são sempre curiosos. Variam desde a visão de luzes distantes até situações onde a pessoa dá detalhes de naves ou de seres que deixaram marcas no solo. Quem não lembra do filme “Sinais”, onde um ser estranho aparece em uma festa infantil, em Passo Fundo?
Bem perto da cidade do Norte gaúcho, em Sarandi, a lembrança dos moradores é bem mais real. Trata-se do caso Artur Berlett, o tratorista que no dia 14 de maio de 1958 diz ter sido levado num disco voador e só voltou 11 dias depois. “Foi um dos casos que chamou muita atenção dentro da ufologia nacional e internacional”, diz o coordenador do Movimento Gaúcho de Ufologia, Carlos Odoni da Costa Nunes.
Segundo os relatos do tratorista, ele foi levado a um planeta chamado Acart, a 65 milhões de quilômetros da Terra. A viagem teria durado 38 horas. Lá, ele teria ficado em uma cidade com quase 90 milhões de habitantes. Os "acartianos" teriam ainda um tipo físico semelhante aos humanos e se comunicavam com ele no idioma alemão, contou o tratorista.
O caso da abdução em Sarandi ficou conhecido no mundo inteiro. Depois dele, outros, semelhantes, reais ou não, foram relatados em vários lugares, incluindo o Rio Grande do Sul. De lá para cá os estudiosos da ufologia já descreveram pelo menos 80 raças de extraterrestres e dizem que, a cada dia, três naves são vistas em pontos diferentes do planeta.
Duas delas, Odoni garante ter visto no Jardim Botânico de Porto Alegre, há 14 anos. “Ele vinha em um movimento muito semelhante como se fosse um satélite. Quando ele parou, se viu um segundo objeto de aproximando do primeiro. Quando aquele segundo ficou bem próximo, o primeiro fez uma manobra e os dois retornaram exatamente percorrendo a mesma trajetória que eu acompanhei do primeiro”, relata o ufólogo.
Dois amigos teriam tido um contato ainda mais intenso com extraterrestres e mostram registros de supostos seres. Benhur de Oliveira Costa, que é tenente-coronel aposentado da Brigada Militar, conta que uma noite teve uma intuição muito forte, que o fez sair para o pátio de casa na Zona Sul da capital e tirar várias fotos.
O objeto que apareceu, para ele, é uma sonda, usada pelos ETs para fazer pesquisas na terra. “O que eu não consigo explicar é esse momento de intuição, sabe? A partir de 2009, isso tem acontecido comigo em alguns momentos”, conta.
O bailarino Paulo Mirandola da Silva também mostra fotos que tirou com uma câmera adaptada em Itapuã, no limite com o município de Viamão, na Região Metropolitana.
“Eu achei que os seres extraterrestres ou os OVNIs já estariam por aqui, mas nossos olhos biológicos são extremamente limitados”, diz ele, ao mostrar imagens de supostos extraterrestres que registrou com a câmera adaptada. “Essa aqui eu enxergo uma espinha dorsal que passou, um ser, vamos dizer assim, que passou na frente da câmera e a câmera só registrou a espinha dorsal”, conta.
Se alguns extraterrestres tentariam se esconder, outros estariam fazendo questão de se comunicar. É o que dizem os ufólogos que acreditam no ser que se apresenta como Ashtar Sheran e manda mensagens que seriam recebidas pela intuição de médiuns.
“As pessoas dizem que ele é um ser comandante de uma frota imensa de naves. Que ele teria carne e osso, seria uma entidade física mesmo. Eu conheço um grupo de contatados que dizem que Ashtar Sheram nem é um ser, é um posto de comando e que há vários Ashtar Sheram. Independente de haver ou não algo lá, o que a gente pode dizer, no mínimo, é que Ashtar Sheram é um produto do nosso tempo”, diz Leonardo Martins.
Vídeos, fotos, relatos. Verdade? Imaginação? Não se sabe. Mas é certo que várias pessoas ainda buscam responder a pergunta que muitos já fizeram. “A questão da existência da vida fora da terra é quase uma unanimidade até entre os astrônomos. Com a quantidade de galáxias, de planetas e estrelas em cada uma, a probabilidade de vida fora da terra é imensa”, acredita Leonardo.
“Compete à ciência não dar as costas e investigar, mesmo que haja um descrédito muito grande”, afirma Carlos Odoni. “Seria muita prepotência do ser humano imaginar que está sozinho no universo”, conclui Benhur.
Fonte: G1
Há muito tempo o possível contato de humanos com seres de outras galáxias é motivo de curiosidade. Os mistérios do universo têm alimentado inúmeras histórias de ficção em filmes, livros e outras formas de expressão. E atraído muitos estudiosos ligados à ufologia, que garantem haver indícios fortes da presença ou existência de extraterrestres.
Museu de ufologia fica em Itaara, na Região Central do estado (Foto: Reprodução/RBS TV)
O Museu de Ufologia de Itaara, na Região Central do estado, é considerado o único na América Latina onde a ufologia tem espaço ao lado da ciência. Mas nem lá, as certezas predominam.
“Esse museu não tem a finalidade de provar a existência ou não de extraterrestres. Aqui nós simplesmente contamos a história e guardamos esta história para o nosso visitante, quando está junto com a gente”, diz Hernán Mostajo, diretor do museu.
O pesquisador paulista Leonardo Martins também ouve muitas dessas histórias. “Todo tipo de pessoas relatam essas experiências. Então, você vai encontrar desde pessoas mais simples, analfabetas, de nível de escolaridade muito baixo, até pessoas com altíssima escolaridade e nível socioeconômico elevado”, diz o mestre em psicologia pela Universidade de São Paulo (USP).
Leonardo esteve em Porto Alegre neste mês para o Encontro Gaúcho de Ufologia e diz que os relatos são sempre curiosos. Variam desde a visão de luzes distantes até situações onde a pessoa dá detalhes de naves ou de seres que deixaram marcas no solo. Quem não lembra do filme “Sinais”, onde um ser estranho aparece em uma festa infantil, em Passo Fundo?
Bem perto da cidade do Norte gaúcho, em Sarandi, a lembrança dos moradores é bem mais real. Trata-se do caso Artur Berlett, o tratorista que no dia 14 de maio de 1958 diz ter sido levado num disco voador e só voltou 11 dias depois. “Foi um dos casos que chamou muita atenção dentro da ufologia nacional e internacional”, diz o coordenador do Movimento Gaúcho de Ufologia, Carlos Odoni da Costa Nunes.
Segundo os relatos do tratorista, ele foi levado a um planeta chamado Acart, a 65 milhões de quilômetros da Terra. A viagem teria durado 38 horas. Lá, ele teria ficado em uma cidade com quase 90 milhões de habitantes. Os "acartianos" teriam ainda um tipo físico semelhante aos humanos e se comunicavam com ele no idioma alemão, contou o tratorista.
O caso da abdução em Sarandi ficou conhecido no mundo inteiro. Depois dele, outros, semelhantes, reais ou não, foram relatados em vários lugares, incluindo o Rio Grande do Sul. De lá para cá os estudiosos da ufologia já descreveram pelo menos 80 raças de extraterrestres e dizem que, a cada dia, três naves são vistas em pontos diferentes do planeta.
Duas delas, Odoni garante ter visto no Jardim Botânico de Porto Alegre, há 14 anos. “Ele vinha em um movimento muito semelhante como se fosse um satélite. Quando ele parou, se viu um segundo objeto de aproximando do primeiro. Quando aquele segundo ficou bem próximo, o primeiro fez uma manobra e os dois retornaram exatamente percorrendo a mesma trajetória que eu acompanhei do primeiro”, relata o ufólogo.
Dois amigos teriam tido um contato ainda mais intenso com extraterrestres e mostram registros de supostos seres. Benhur de Oliveira Costa, que é tenente-coronel aposentado da Brigada Militar, conta que uma noite teve uma intuição muito forte, que o fez sair para o pátio de casa na Zona Sul da capital e tirar várias fotos.
O objeto que apareceu, para ele, é uma sonda, usada pelos ETs para fazer pesquisas na terra. “O que eu não consigo explicar é esse momento de intuição, sabe? A partir de 2009, isso tem acontecido comigo em alguns momentos”, conta.
O bailarino Paulo Mirandola da Silva também mostra fotos que tirou com uma câmera adaptada em Itapuã, no limite com o município de Viamão, na Região Metropolitana.
“Eu achei que os seres extraterrestres ou os OVNIs já estariam por aqui, mas nossos olhos biológicos são extremamente limitados”, diz ele, ao mostrar imagens de supostos extraterrestres que registrou com a câmera adaptada. “Essa aqui eu enxergo uma espinha dorsal que passou, um ser, vamos dizer assim, que passou na frente da câmera e a câmera só registrou a espinha dorsal”, conta.
Se alguns extraterrestres tentariam se esconder, outros estariam fazendo questão de se comunicar. É o que dizem os ufólogos que acreditam no ser que se apresenta como Ashtar Sheran e manda mensagens que seriam recebidas pela intuição de médiuns.
“As pessoas dizem que ele é um ser comandante de uma frota imensa de naves. Que ele teria carne e osso, seria uma entidade física mesmo. Eu conheço um grupo de contatados que dizem que Ashtar Sheram nem é um ser, é um posto de comando e que há vários Ashtar Sheram. Independente de haver ou não algo lá, o que a gente pode dizer, no mínimo, é que Ashtar Sheram é um produto do nosso tempo”, diz Leonardo Martins.
Vídeos, fotos, relatos. Verdade? Imaginação? Não se sabe. Mas é certo que várias pessoas ainda buscam responder a pergunta que muitos já fizeram. “A questão da existência da vida fora da terra é quase uma unanimidade até entre os astrônomos. Com a quantidade de galáxias, de planetas e estrelas em cada uma, a probabilidade de vida fora da terra é imensa”, acredita Leonardo.
“Compete à ciência não dar as costas e investigar, mesmo que haja um descrédito muito grande”, afirma Carlos Odoni. “Seria muita prepotência do ser humano imaginar que está sozinho no universo”, conclui Benhur.
Fonte: G1
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