A intenção é recuperar o aspecto original do local.
A recuperação da arena do Coliseu é a
principal iniciativa de um ambicioso projeto do governo da Itália para
transformar o centro histórico de Roma na maior área arqueológica urbana
do mundo.
Assessores do Ministério da Cultura da Itália já deram sinal verde para a proposta, defendida especialmente pelo arqueólogo Daniele Manacorda em um artigo publicado em julho de 2014 na revista "Archeo". "Por que não recuperar a arena do Coliseu que um dia acolheu jogos e espetáculos?
A operação não faria mais que dar sentido ao monumento e poderia nos fazer sentir as mesmas emoções que experimentavam os turistas do século XIX", destacou na época.
A ideia começou a se tornar factível quando, em outubro, o ministro da Cultura italiano, Dario Franceschini, defendeu o projeto e reconheceu que para transformá-lo em realidade só era preciso "um pouco de coragem".
A intenção é recuperar o aspecto original da arena do Coliseu. Atualmente, os visitantes podem apreciar apenas os labirintos dos corredores embaixo da estrutura, que escondia vários mecanismos destinados ao desenvolvimento do espetáculo que ocorria na superfície.
Em comunicado, os assessores se disseram "favoráveis à recente proposta de reconstrução da arena" já que, desse modo, "poderá ser oferecida uma maior oportunidade de compreensão e aproveitamento da estrutura", construída no ano 71 por ordem do imperador Vespasiano. Além disso, eles defendem que, uma vez recuperado, o Coliseu seja palco "de iniciativas culturais compatíveis com a correta conservação do monumento".
Os labirintos, que hoje podem ser vistos ao ar livre, serão transformados em um museu, que exibirá as complexas máquinas e os elevadores de carga usados para levar à arena todo o tipo de animais. Mas os planos de recuperação não param por aí. A comissão também declarou ser favorável à restauração do Ludus Magnus, o local onde os gladiadores eram treinados.
O grupo prevê um "projeto inovador", baseado em uma estrutura que "cubra" o Coliseu e faça do local uma praça acessível e aberta a diversas atividades.
Após o voto da comissão, falta agora que o Ministério da Cultura apresente um projeto definitivo sobre a viabilidade da recuperação e especifique o custo das obras.
De acordo com dados revelados pela direção do Coliseu à imprensa italiana, é necessário um investimento de 25 milhões de euros. O ministério e Roma, segundo as mesmas fontes, já estariam levantando os recursos.
Mas o Coliseu e o Ludus Magnus serão só uma parte de um projeto de maior envergadura para transformar o centro histórico da cidade na maior área arqueológica urbana do mundo, conforme os especilistas.
O coração da cidade é repleto de ruínas que marcaram o desenvolvimento de Roma ao longo dos séculos.
Os assessores delimitaram um "quadrilátero" urbano que englobaria alguns dos principais pontos turísticos da cidade. Entre eles, além do próprio Coliseu, a praça Veneza e o Circo Maximo.
A intenção é melhorar os acessos e estabelecer uma rota turística clara para facilitar a vida dos visitantes.
Fonte: Galileu
Assessores do Ministério da Cultura da Itália já deram sinal verde para a proposta, defendida especialmente pelo arqueólogo Daniele Manacorda em um artigo publicado em julho de 2014 na revista "Archeo". "Por que não recuperar a arena do Coliseu que um dia acolheu jogos e espetáculos?
A operação não faria mais que dar sentido ao monumento e poderia nos fazer sentir as mesmas emoções que experimentavam os turistas do século XIX", destacou na época.
A ideia começou a se tornar factível quando, em outubro, o ministro da Cultura italiano, Dario Franceschini, defendeu o projeto e reconheceu que para transformá-lo em realidade só era preciso "um pouco de coragem".
A intenção é recuperar o aspecto original da arena do Coliseu. Atualmente, os visitantes podem apreciar apenas os labirintos dos corredores embaixo da estrutura, que escondia vários mecanismos destinados ao desenvolvimento do espetáculo que ocorria na superfície.
Em comunicado, os assessores se disseram "favoráveis à recente proposta de reconstrução da arena" já que, desse modo, "poderá ser oferecida uma maior oportunidade de compreensão e aproveitamento da estrutura", construída no ano 71 por ordem do imperador Vespasiano. Além disso, eles defendem que, uma vez recuperado, o Coliseu seja palco "de iniciativas culturais compatíveis com a correta conservação do monumento".
Os labirintos, que hoje podem ser vistos ao ar livre, serão transformados em um museu, que exibirá as complexas máquinas e os elevadores de carga usados para levar à arena todo o tipo de animais. Mas os planos de recuperação não param por aí. A comissão também declarou ser favorável à restauração do Ludus Magnus, o local onde os gladiadores eram treinados.
O grupo prevê um "projeto inovador", baseado em uma estrutura que "cubra" o Coliseu e faça do local uma praça acessível e aberta a diversas atividades.
Após o voto da comissão, falta agora que o Ministério da Cultura apresente um projeto definitivo sobre a viabilidade da recuperação e especifique o custo das obras.
De acordo com dados revelados pela direção do Coliseu à imprensa italiana, é necessário um investimento de 25 milhões de euros. O ministério e Roma, segundo as mesmas fontes, já estariam levantando os recursos.
Mas o Coliseu e o Ludus Magnus serão só uma parte de um projeto de maior envergadura para transformar o centro histórico da cidade na maior área arqueológica urbana do mundo, conforme os especilistas.
O coração da cidade é repleto de ruínas que marcaram o desenvolvimento de Roma ao longo dos séculos.
Os assessores delimitaram um "quadrilátero" urbano que englobaria alguns dos principais pontos turísticos da cidade. Entre eles, além do próprio Coliseu, a praça Veneza e o Circo Maximo.
A intenção é melhorar os acessos e estabelecer uma rota turística clara para facilitar a vida dos visitantes.
Fonte: Galileu
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