Hieróglifos encontrados na obra indicam que ela pertenceu ao faraó Psamético I, que governou 600 anos após Ramsés II.
A descoberta de uma estátua em uma favela na região de Mataryia, em Cairo, no Egito, deixou entusiastas e arqueólogos em êxtase. Por ser no mesmo local onde se encontrava a cidade de Heliópolis, que foi governada por Ramsés II há mais de três mil anos, as chances de a obra ser uma representação do faraó eram grandes.
A descoberta de uma estátua em uma favela na região de Mataryia, em Cairo, no Egito, deixou entusiastas e arqueólogos em êxtase. Por ser no mesmo local onde se encontrava a cidade de Heliópolis, que foi governada por Ramsés II há mais de três mil anos, as chances de a obra ser uma representação do faraó eram grandes.
Após uma semana de análises, no entanto, os pesquisadores estão certos de que a estátua não é de Ramsés II e sim um outro faraó menos conhecidos, Psamético I, que governou o Egito entre 664 e 610 a.C.. Isso porque a descoberta, que tem cerca de nove metros de altura e pesa sete toneladas, apesar de ter o estilo da época de Ramsés II, tem hieróglifos que dizem pertencer a Psamético I.
"Não seremos categóricos, mas há grandes chances de [a estátua] ser de Psamético I", disse o ministro de antiguidades do Egito, Khaled el-Anani, à imprensa. Como o faraó em questão governou a região cerca de 600 anos depois de Ramsés II, o ministro atenta para outras hipótese: "Existe a possibilidade, ainda que pequena, que Psamético I tenha reutilizado uma estátua antiga que foi do Ramsés II".
Segundo o ministro, serão necessárias mais algumas semanas de análise para que os arqueólogos tenham certeza. No momento, eles também estudam o processo de ajuste da estátua, que será exibida no Grande Museu do Egito, que deve ser inaugurado em breve nos arredores das Pirâmides de Giza.
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