Dois jovens foram julgados na Rússia por organizarem uma seita de adoradores de Satã. Seus adeptos eram submetidos a abusos durante os encontros, enquanto algumas meninas, inclusive menores, eram molestadas.
A seita chamada "Nobilis Ordo Diaboli" - ou "Nobre Ordem do Diabo" - está envolvida no culto secreto de Satanás na República da Mordóvia na Rússia central desde 2003.
Foi organizada pelo estudante de medicina Aleksandr Kazakov, 24, e teve até 75 adeptos desde a fundação, disseram os investigadores.
Kazakov, que é o principal réu no julgamento, usou seu carisma para atrair jovens de famílias ricas para a "Ordem".
Os novos adeptos eram recrutados por amigos amantes do misticismo e membros da seita satânica, através de sites e fóruns na Internet.
Na iniciação tinham que assinar um "contrato", que dava ao "sumo sacerdote" a posse de sua alma como parte dos rituais de iniciação.
Na iniciação tinham que assinar um "contrato", que dava ao "sumo sacerdote" a posse de sua alma como parte dos rituais de iniciação.
Sob a orientação de Kazakov, os membros se reuniam em segredo, trajando vestes negras e executavam "ritos profanos". Também praticavam orgias e sessões de consumo de álcool que podiam durar dias.
Para as mulheres, o sexo com Kazakov e seus "aprendizes" mais próximos era uma exigência, e aquelas que relutavam podiam ser estupradas. Os satanistas também não hesitavam em envolver menores, disseram os investigadores.
O segundo homem no julgamento, Denis Danshin, 23, era o segundo no comando. Era responsável por suprimir as dissidências e reprimir as dúvidas entre o rebanho, por vezes através da violência.
Quando a polícia acabou com o culto em 2009, apreendeu vários livros sobre satanismo e parafernálias de ocultismo como crânios de animais.
Os réus alegaram que sua seita era um mero clube, e tudo o que os membros faziam era voluntário. Eles também negaram as acusações de abuso sexual e violência.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: RT
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