quarta-feira, 7 de abril de 2010

Museu expõe cabeças reconstruídas de nossos ancestrais

É comum vermos ilustrações de como seriam nossos antepassados em livros e museus. Cientistas do Instituto de Pesquisa de Senckenberg reuniram fragmentos de ossos, dentes e crânios encontrados em todo o mundo para moldarem supostas cabeças de 27 espécies antepassadas. Segundo o site Discovery.com, os modelos estão em exibição no Museu de História Natural de Senckenberg, em Frankfurt, na Alemanha. Veja algumas das cabeças refeitas:


Ahelanthropus tchadensis - Também conhecido como “Toumai”, viveu há 6,8 milhões de anos. É uma das espécies mais antigas de hominídeos já encontradas. Parte de sua mandíbula e dentes foi encontrada há nove anos no deserto Djurab, no Chade-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute


Australopithecus afarensis - Acredita-se que a espécie de homem-macaco tenha vivido há 3,2 milhões de anos. Este modelo foi criado a partir de pedaços do crânio e da mandíbula encontrados entre os restos de 17 pré-humanos, que foram descobertos na região de Afar, na Etiópia, em 1975-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute

Australopithecus africanus - Este modelo foi feito a partir do crânio mais completo já encontrado dessa espécie, apelidado de “Senhor Ples”. Ele foi descoberto em Sterkfontein, na África do Sul, em 1947. O A. africanus viveu há 2,5 milhões de anos-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute


Paranthropus aethiopicus - Esta espécie também viveu há 2,5 milhões de anos e o crânio do macho adulto foi encontrado na margem oeste do lago Turkana, no Quênia, em 1985. A forma da boca indica que ele tinha uma mordida forte e podia mastigar plantas-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute


Paranthropus boisei - O crânio, apelidado de “Zinj”, foi encontrado no Olduvai Gorge, na Tanzânia, em 1959. A espécie viveu há 1,8 milhão de anos e possivelmente tinha um cérebro pequeno-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute



Homo rudolfensis - Este modelo foi feito a partir de fragmentos ósseos encontrados no sítio arqueológico de Koobi Fora, no Quênia, em 1972. A espécie viveu há 1,8 milhão de anos e tinha um crânio maior que os seus contemporâneos-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute


Homo heidelbergensis - Esta espécie viveu cerca de 500 mil e 350 mil anos atrás; acredita-se que seja ancestral do homem de Neandertal. Este modelo foi baseado no crânio de um homem adulto, descoberto no sítio Sima de los Huesos, na Espanha, em 1993-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute



Homo neanderthalensis - Este modelo foi recriado a partir do crânio e da mandíbula de um macho encontrado perto de La Chapelle-aux-Saints, na França, em 1908. A espécie viveu há 56.000 anos-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute

Homo floresiensis - Esta espécie, também conhecida como “hobbit”, tinha cerca de um metro de altura e viveu há 18 mil anos. Há evidências de que esta seja uma espécie humana distinta. O crânio e a mandíbula que originaram esse modelo foram encontrados na ilha de Flores, na Indonésia, em 2003-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute


Homo sapiens - O modelo foi criado a partir do crânio e fragmentos da mandíbula de uma mulher de 20 anos encontrados em uma caverna em Israel, em 1969. Estima-se que ela viveu entre 100 mil e 90 mil anos atrás-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute

Homo ergaster - Apelidado de “Turkana Boy”, o esqueleto que originou este modelo está quase perfeitamente preservado e é uma das maiores descobertas da paleotologia. Provavelmente, era de um garoto com cerca de 13 anos-Sven Traenkner / Senckenberg Research Institute


Fonte: Revista Galileu


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