Para muitos, o câncer agressivo que matou o presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi o resultado de sua decisão em 2010 de profanar os restos do libertador de cinco nações , Simón Bolívar.
O processo de exumação dos restos do líder latinoamericano foi cercado por incontáveis mistérios e irregularidades.
O general Alberto Muller Rojas morreu nos dias que se seguiram a exumação;
Guillermo Garcia Ponce, editor do diario chavista Veja morreu em setembro de
2010, William Lara, governador e ex-ministro chavista morreu em um
acidente de carro, também em setembro daquele ano; Luis Tascon, deputado chavista,
morreu de um agressivo câncer de cólon em agosto de 2010.
Em 2011, a dirigente Lina Ron morreu de um enfarto e José Ignacio
Meléndez Anderson, irmão do procurador assassinado Danilo Anderson. Enquanto a Controlador Geral da Venezuela, Clodobaldo Russian morreu em Havana, ao receber atendimento médico em 2011.
Se disse que a exumação do corpo de Bolívar seria uma investigação
científica para determinar as razões da morte do general 182 anos atrás, no
entanto, as características do processo seguem chamando a atenção
de muitos que inclusive afirmam que era um rito de santeria em que o
presidente venezuelano participou diretamente.
A questionada exumação deixou muitas perguntas sem resposta.
Nenhum aviso nacional foi dado sobre o evento, foi feito na madrugada, so se pode ver apenas uma parte da investigação, não houve serviço de
Internet durante 19 horas, todos os participantes usavam roupa branca
com máscaras que cobriam seus rostos e todas as luzes pareciam uma desnecessária.
O presidente venezuelano havia declarado, durante o processo de
exumação do cadáver: ".. Vimos os restos do grande Bolívar e confesso que
chorei, nós juramos. Eu digo, tem que ser Bolívar esse esqueleto
glorioso, pois você pode sentir sua chama."
Mais de 2 anos depois da exumação do corpo de Bolívar são desconhecidos
os resultados da investigação científica, o destino da bandeira original, que seria patrimônio venezuelano (que foi mudada por uma de 8
estrelas) e se foi retirada ou não alguma parte dos restos mortais de
Bolívar.
A relação entre a profanação de túmulos de figuras históricas e
maldições mortais data de 1932, quando o aristocrata Lord Carnarvon
morreu após a abertura da câmara funerária do faraó egípcio Tutankhamon. Diz-se que na entrada da sala que continha os restos mortais do faraó se podia lêr: "A Morte chegará rapidamente a qualquer um que ouse perturbar o descanso eterno do Faraó".
Arthur Conan Doyle, autor dos romances policiais de Sherlock Holmes,
promoveu a idéia de que os túmulos ancestrais continham um fungo mortal que
poderia ter crescido nos sarcófagos fechados e liberados em contato com o
ar.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Hola Ciudad!
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