A Sociedade Internacional de Meteorítica e Ciência Planetária publicou em seu boletim os detalhes deste meteorito, batizado de Tissint e o maior que já chegou à Terra.
Trata-se de sete quilos de material rochoso em pedaços que vão desde um grama a quase um quilo, segundo explicou à Agência Efe Edward Scott, presidente da associação que agrupa 950 cientistas, incluindo vários funcionários da Nasa.
Os meteoritos são objetos compostos de rocha e metal que às vezes se desprendem dos diversos corpos do sistema solar e após viajarem pelo espaço caem nas superfícies da Terra, da Lua ou de qualquer outro corpo celeste.
A maioria dos meteoritos não é vista caindo, mas acaba encontrada algum tempo depois e é submetida então a uma série de testes para determinar sua procedência.
Daí a importância do Tissint, que caiu em julho e cujos restos começaram a ser recuperados em outubro, antes que o contato com a Terra começasse a afetá-lo.
Estes fragmentos rochosos são fundamentais para ajudar os cientistas em seu estudo para determinar a composição de Marte e saber se já houve vida no planeta, como explicou à Efe a professora Lydia Hallis, do Instituto de Geofísica e Planetologia da Universidade do Havaí.
"Da química desses produtos podemos obter mais informações sobre o ambiente marciano ao longo do tempo, desvendando, por exemplo, se era comum que a água ficasse na superfície e, potencialmente, descobrir se em algum momento Marte foi apto a ter vida", indicou.
Fonte: UOL
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