sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Cidades dos ETs atraem curiosos no interior paulista





Três cidades do interior paulista estão ganhando fama com marcas atribuídas a extraterrestres deixadas em canaviais.

Esses municípios estão sendo chamados de “Cidades dos ETs” e começam a atrair turistas, ufólogos e curiosos, além de reacender a discussão sobre a existência de vida em outros planetas.

Mas também geram desconfianças: os próprios especialistas não descartam que as “marcas” dos extraterrestres não passem de brincadeira.

Nesta semana, Araraquara, a 272 quilômetros de São Paulo, e Monte Azul Paulista, a 406 quilômetros da capital, ganharam destaque nos principais jornais do país depois que duas clareiras foram abertas em canaviais da região. Em janeiro, a cidade de Riolândia, a 563 quilômetros de SP, na região de Votuporanga, já tinha ganho notoriedade depois que uma plantação foi amassada em um formato circular de 60 metros de diâmetro.

O prefeito de Riolândia, Maurílio Viana da Silva (PSB), e o vereador de Monte Azul Paulista Gilberto Aparecido Cantori não acreditam em ETs, mas admitem que os sinais deram notoriedade às cidades.

“Não se fala outra coisa em Monte Azul Paulista. As pessoas estão espantadas. Eu, particularmente, não acredito em extraterrestres, mas algo estranho aconteceu, pois somente o vento não poderia amassar o canavial daquele jeito. A cidade ganhou notoriedade e muita gente está indo até o local verificar o que aconteceu”, disse o vereador.

Buracos semelhantes foram encontrados no mês passado em Riolândia. O prefeito da cidade disse que não acredita em extraterrestres, mas, “como muita gente idônea tem relatado o fato”, ele vai verificar com mais atenção.

Ufólogos de Brasília, Campo Grande e Araraquara, que estudam objetos voadores não identificados, já visitaram a cidade. A espaçonave dos ETs teria aterrissado em uma pousada de pescadores, que já se tornou ponto turístico na cidade. A visita ao local, segundo um cartaz colocado na prefeitura, custa R$ 10 por pessoa e inclui passagem e alimentação. Segundo o prefeito, não se fala em outra coisa na cidade.

Embora alguns ufólogos se mostrem entusiasmados em listas de discussões na internet e em visitas aos locais atingidos, a freqüência dos sinais em canaviais já provoca desconfiança. “Temos que pesquisar esses acontecimentos recentes, mas claro que não podemos descartar a possibilidade de uma brincadeira.

Diante da divulgação de algum caso, as pessoas de diferentes lugares podem se animar a destruir um trecho do canavial só para chamar a atenção”, disse Claudeir Covo, presidente do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais.

Fonte: Gazeta do Povo

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