A Nasa (agência espacial norte-americana) lança a sonda Phoenix, de Cabo Canaveral, na Flórida, levada por um foguete Delta 2. O equipamento inicia uma viagem de quase dez meses pelo espaço
A Phoenix faz pouso histórico próximo ao pólo norte de Marte. Após percorrer 679 milhões de quilômetros, a espaçonave pousou às 20h53 no horário de Brasília, depois de uma entrada arriscada na atmosfera do planeta. Menos de 50% das sondas que tentaram pousar em Marte obtiveram sucesso até hoje. E a Nasa não conseguia pousar uma sonda ali utilizando motores retropropulsores (a tecnologia utilizada pela Phoenix) desde 1976.
Técnicos da missão transmitem os comandos para que a Phoenix comece sua prospecção do solo do planeta. Essas ordens têm como objetivo ativar o braço robótico da nave com o qual a Phoenix escava a superfície do planeta.
A sonda Phoenix encontra possíveis rastros de gelo em torno da região próxima ao pólo norte de Marte, onde desceu. O que parece ser gelo está em uma imagem captada debaixo da nave pela câmara instalada no braço robótico da Phoenix.
O equipamento tenta analisar as primeiras amostras de solo recolhidas em Marte. O material, localizado em uma espécie de pá, é colocado em um instrumento chamado Tega, responsável por analisar componentes do solo de Marte.
Após dias de tentativa, a sonda Phoenix finalmente consegue coletar material suficiente para começar as análises de solo de Marte. O solo se mostrou mais compacto do que se imaginava, dificultando a tarefa de colocar partículas no Tega.
A Phoenix enfrenta problemas de memória em seus computadores, fazendo com que alguns dados científicos fossem perdidos.
Técnicos da missão dizem estar convictos de que um material brilhante encontrado na superfície de Marte é gelo, e não sal. Eles chegaram a essa conclusão em razão de quantidades do material que haviam sido fotografadas pela sonda terem desaparecido do solo --indicando que a água congelada sublimou após ter sido exposta no solo.
Os primeiros testes do solo no pólo norte de Marte revelam um ambiente salgado, similar ao encontrado nos quintais das casas na Terra. A descoberta levanta a esperança de que as planícies árticas do planeta podem ter condições favoráveis para vida primitiva.
A Phoenix confirma a existência de gelo no planeta. Para os técnicos, é a primeira vez que a existência de água é provada quimicamente.
A Folha Online adianta que a Phoenix encontrou água em estado líquido no planeta. A descoberta pode levar a uma revolução nas pesquisas sobre o planeta, já que a substância é fundamental para a existência de vida, ao menos do modo como a conhecemos.
Fonte: Folha Online
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