O monumento, que data do século III, foi descoberto na província central de Bamiyan por um grupo de especialistas liderados pelo arqueólogo afegão Zamaryalai Tarzi, segundo Mohamad Zia Afshar, um conselheiro do Ministério da Informação e Cultura afegão.
"Além de achar a estátua, a equipe descobriu também cerca de 90 relíquias que incluem várias moedas" do reino independente de Bactriana e da era islâmica, explicou Afshar.
A equipe descobriu o objeto enquanto procurava em Bamiyan uma estátua de um buda reclinado de 300 metros citada em um livro de um peregrino chinês que visitou a região há vários séculos, segundo a fonte.
"Até agora, o pescoço e o ombro direito da estátua foram desenterrados", acrescentou Afshar.
Desde que o regime talibã dinamitou, em 2001, as duas estátuas de budas de 55 e 38 metros, que tinham aproximadamente 1,5 mil anos, os especialistas fizeram importantes descobertas arqueológicas no Afeganistão.
Em abril de 2007, um grupo de cientistas japoneses, americanos e europeus descobriu que as primeiras pinturas a óleo se encontravam em cavernas divisórias às estátuas.
As cavernas eram decoradas com pinturas que datam dos séculos V a IX e representam budas vestidos com túnicas vermelhas sentados entre folhas de palmeira e criaturas míticas.
Em 2006, uma equipe de pesquisadores alemães encontrou um fragmento de um versículo em sânscrito que tratava sobre a mortalidade de todos os seres e que deu pistas sobre o mistério da criação das estátuas budistas que o regime talibã destruiu.
Fonte: O Dia
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