Quatro séculos atrás, o astrônomo dinamarquês Tycho Brahe desafiou colegas ao relatar o surgimento daquilo que achava ser uma nova estrela no céu, em 1572, que sumiu após brilhar por um ano.
Só agora, porém, cientistas descobriram o que exatamente ele avistara.
Na época, o fenômeno ajudou Brahe a argumentar que os objetos celestes além dos planetas não eram imutáveis.
Astrônomos modernos já sabiam que aquilo na verdade foi uma supernova --a explosão de uma estrela--, mas não de qual tipo.
Um estudo na revista "Nature" afirma agora que Brahe viu a morte de uma estrela do tipo anã branca. De tanto engolir matéria de outra estrela vizinha, sua gravidade cresceu e a fez entrar em colapso.
Os cientistas só conseguiram estudar o fenômeno tão antigo usando uma espécie de "eco luminoso".
A luz da supernova passou pela Terra há muito tempo, mas parte dela atingira nuvens cósmicas de poeira, fazendo-as brilhar mais tarde. Esse brilho é o que foi analisado agora.
Fonte: Folha Online
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