quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Morador coleta relatos de testemunhas

Francisco Sérgio da Silva

As histórias começaram a correr tão rapidamente que aguçaram a curiosidade do funcionário público Francisco Sérgio da Silva, do distrito de Cachoeira.

Ele já andou por vários distritos e localidades de Itatira colhendo relatos de gente que jura ter visto o fenômeno.

De câmera e filmadora na mão, ele foi juntando histórias. Ouviu, surpreendeu-se, mas acredita que não se trata de nada extraterrestre.

"Pode ser alguma tecnologia nova, um aparelho que está fazendo investigação por aqui", supõe.

Sérgio tem acompanhado grupos de caçada à noite. Aproveita a aventura para prestar atenção ao céu. Mas nunca viu nada. "É o pessoal caçando peba por baixo. E eu caçando esse objeto por cima", brinca.

Ele tem ainda outra hipótese - alguma empresa estaria sobrevoando a área interessada na exploração de urânio na mina de Itataia, no município de Santa Quitéria, que fica próximo a Itatira.

A mulher de Sérgio, Margarida Maria, também tem vontade de ver o objeto. Quando sai à noite, a primeira coisa que leva é a câmera digital. "Sou doida para ver. Deve ser bonito que só", anima-se ela.

Um motoqueiro que ia de Canindé para Itatira não achou a cena tão bonita assim. Francisco Pires Mota, o Júnior, 24, que mora na localidade de Lagoa de Dentro, presenciou a cena em dezembro do ano passado.

Assustado, ele correu por mais de 15 quilômetros, perdeu a direção da moto e caiu na estrada. A sorte era que estava com capacete. Quebrou umas peças da moto, ralou o capacete e ganhou uns arranhões.

A mãe do Júnior, Francisca Pires Mota, não duvida do filho, mas precisa ver para crer. "Ele chegou aqui morto de medo. Nem quis mais sair à noite.

Se eu visse, eu podia até acreditar, mas não me assombro com pouca coisa, não", diz ela. (DN)

Única a fotografar o Ovni



Amanda Silva Gomes

Quem já viu o objeto voador torce para não ver novamente. O medo é grande. É o caso de Amanda Silva Gomes, 18, que mora no distrito de Cachoeira.

Ela não esconde que sentiu medo, mas foi a única até agora que conseguiu registrar uma foto do fenômeno. No dia 7 de janeiro deste ano, ela vinha com o sobrinho, Ramiro Gomes, 10, da casa de uma amiga.

Na estrada, com a câmera na mão, ela olhava umas fotos que acabara de registrar. Trajeto normal.

A surpresa veio quando percebeu o objeto brilhante acima de si. "A gente fica paralisada. É igual a um fogo, como se fossem umas bolas de luz", relata.

O pequeno Ramiro, tímido, parece não gostar muito de falar da "bola de fogo". Viu, mas não quer rever: "Fiquei com medo".

Mesmo com o susto, Amanda parou e fotografou. "Depois foi que caiu a ficha." E eles correram. Atravessaram a pista, nem viram se vinha carro.

Em casa, os pais de Amanda ouviram os gritos que vinham de longe. A zoada era grande, relembra Valmir Viana Gomes, pai de Amanda. Do lado de fora, o objeto subiu, subiu e se apagou.

Valmir diz que está "doido para ver" o objeto. Histórias desse tipo já se tornaram comuns na região. "Aqui, acolá, estão vendo. Já estão é acostumados", afirma. (DN)


Fonte: O Povo

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