terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Cientistas especulam sobre o futuro da evolução no nosso planeta


Debate continua: transformações evolutivas pararam no homem? Avanços da medicina e da tecnologia interferem na nossa espécie.

O homem evolui também em direção, agora, a uma vida melhor. A evolução é cultural, acontece dentro das nossas cabeças. É também tecnológica. Nossos conhecimentos estão cada vez mais avançados.

E pensar que um dia tivemos um metro de altura. O homem e a mulher pré-históricos, nossos primeiros ancestrais, viveram há três milhões e meio de anos na África.

O curador do Museu de História Natural de Nova York, Ian Tattersall, explica que a história da família humana é recheada de novas experiências, de adaptações dos seres ao meio ambiente, mudanças que fizeram de nós o que somos.

Darwin passou a vida buscando a origem das espécies. Uma das conclusões dele foi que a evolução é um processo dinâmico, que não para. O que isso quer dizer? Ainda estamos sujeitos a transformações?

O geneticista Steve Jones defende a ideia de que, geneticamente, somos iguais aos homens de 150 mil anos atrás. A única grande diferença está no nosso cérebro. A evolução está acontecendo na nossa mente.

Se os primeiros habitantes da Terra tiveram de evoluir para buscar o alimento, se abrigar das diferenças climáticas, enfim, viver, hoje evoluir é mais que prioridade para nós.

O homem de agora se aliou à ciência e à tecnologia para enxergar o amanhã e prever os males do futuro. Já não há como pensarmos na continuidade da vida sem a evolução cultural, sem a evolução biológica, sem todo desenvolvimento tecnológico que nos rodeia.


Células-tronco


Claro que prever o futuro com exatidão ainda não nos é possível. Mas o mecanismo darwiniano continua regendo a evolução científica. O pesquisador lembra do progresso de descobertas como as bactérias, que podem ser usadas para despoluir o meio ambiente, ou o desenvolvimento das células-tronco.

“Nós permitimos que as pessoas que têm problemas genéticos e deficiências imunológicas cresçam e vivam normalmente em sociedade”, explica o geneticista Sérgio Danilo Pena.

São as células-tronco que vão permitir a medicina regenerativa. Elas abrirão também as portas para que os cientistas possam impedir o desenvolvimento de doenças que teremos no futuro.

A análise cada vez mais completa da sequência do DNA é outra evolução que nos espera. Chegaremos ao consultório do médico e receberemos dele uma receita com remédios compatíveis com o nosso genoma.

Progresso, evolução, tecnologia de última geração, vários podem ser os sinônimos da teoria da evolução da espécie. O darwinismo está presente em todos os ramos de nossas vidas.


Fonte: G1


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