A primeira lenda urbana da lista envolve Walt Disney, criador do Mickey, do Pato Donald e da Disneylândia. Milhões de americanos “sabem” que o gênio dos desenhos animados teve o corpo congelado logo depois de sua morte para ser descongelado e ressuscitado no futuro.
Fumante compulsivo, Disney morreu em decorrência de um câncer no pulmão no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos de idade. Mas a técnica de congelamento, chamada criogenia, foi aplicada pela primeira vez em um ser humano somente um mês depois.
Ela conserva os tecidos e órgãos dos cadáveres em bom estado, mas não se conhece ainda uma forma de fazê-los voltar à vida. Oficialmente, Disney foi cremado depois de dois dias de velório.
Crocodilos na tubulação
As tubulações subterrâneas de água e esgoto de Nova York estariam infestadas de crocodilos assassinos. Eles teriam vindo da Flórida, como animais de estimação.
Mas foram se tornando grandes e violentos demais, e os antigos donos os soltaram nos esgotos. Este mito foi criado por jornais sensacionalistas nos anos 1930, e resiste firme e forte até hoje.
A morte pede carona
A origem desta lenda é incerta. Vem provavelmente do tempo das charretes e carruagens. E tem diferentes versões, conforme a época e o lugar onde é contada.
Nos Estados Unidos, conta-se que pessoas dirigindo por estradas desertas dão carona a uma garota até a casa dela, na cidade mais próxima.
Mas, ao parar o carro, o motorista percebe que a moça desapareceu, deixando um lenço ou um cachecol no banco de trás. Confuso, ele toca a campainha, conta o que aconteceu e mostra o objeto.
Os pais reconhecem a peça e dizem que a filha morreu há muitos anos em um acidente de carro no exato local onde o motorista parou para lhe dar carona.
No Brasil, são motoristas de táxi que pegam uma linda garota na frente do cemitério. Ela pede para dar um rolê pela cidade e desce novamente na porta do cemitério.
Na hora de pagar, manda o motorista ir buscar o dinheiro na casa dos pais dela. Ele pega o endereço e vai. Ao chegar, é atendido por um senhor.
Ele conta a história. O homem, a princípio desconfiado, fica transtornado quando o taxista descreve a moça, suas roupas e sua fisionomia.
E ainda aponta uma foto na parede. “É aquela moça”, diz o taxista. “Era minha filha”, responde o velho. “Morreu muitos anos atrás.”
O roubo dos rins
Uma das lendas urbanas mais assustadoras foi também uma das primeiras a se espalhar como praga com a popularização da internet, inclusive no Brasil.
Teria sido criada em 1997, quando um e-mail começou a circular na rede alertando para o novo e aterrorizante crime que acontecia em algumas cidades do planeta.
As vítimas, no início da lenda, eram turistas ou pessoas viajando a negócios. Em algum bar da cidade, um estranho sedutor ou uma linda estranha puxava conversa, convidava o visitante para ir a um lugar mais tranquilo e oferecia um drinque.
Em pouco tempo, a vítima ficava zonza e desmaiava. Acordava horas depois numa banheira cheia de gelo.
Ao lado da banheira, um telefone e um bilhete: “Ligue para o serviço de emergência imediatamente”. Apavorada, a pessoa descobria uma grande incisão nas costas.
Seu rim tinha sido retirado cirurgicamente para ser vendido no mercado negro de órgãos. O pânico chegou a tal ponto que órgãos de saúde dos Estados Unidos fizeram uma campanha pedindo para que vítimas do tenebroso golpe fizessem contato. Ninguém ligou. Mas a história rendeu um curta-metragem que ainda circula pela rede.
A loira do banheiro
A loira do banheiro apavora a garotada no Brasil pelo menos desde o início dos anos 1970. Uma garota linda e loira vivia no banheiro matando aula ou fumando.
Um dia, escorregou, bateu a cabeça no vaso e morreu. Desde então, ela assombra o lugar quando alguma menina entra sozinha, principalmente se a intenção for matar aula.
No início, ela apavorava só o toalete feminino; com o tempo, passou a atacar os meninos também, e com um visual mais assustador: cicatrizes mal fechadas no rosto e algodão no nariz ou até nos olhos. Alguns dizem que ela se tornou violenta.
Uma versão mais hardcore diz que a loira do banheiro era uma professora que foi torturada a navalhadas por alunos revoltados.
Se você entrar no banheiro sozinho e não encontra-la, o ritual para invocar seu espírito é o seguinte: dê a descarga três vezes, chute a privada e vire-se rapidamente para o espelho.
O espírito no copo
No ritual do copo, os participantes dispõem números de zero a nove, letras de A a Z e as palavras “sim” e “não” em forma de círculo sobre uma mesa.
No centro, é colocado um copo de boca para baixo, sobre o qual todos devem tocar levemente o dedo indicador enquanto fazem perguntas para um espírito, invocado minutos antes com orações em voz alta, feitas de mãos dadas.
Misteriosamente, o copo se move em direção às letras e números respondendo cada pergunta. Durante um desses rituais, feito por um grupo de adolescentes, um garoto incrédulo, de sacanagem, perguntou se algum deles morreria em breve.
O copo caminhou em direção ao papel com a palavra “sim” e se estilhaçou. Pouco tempo depois, o jovem incrédulo morreu em um acidente de carro.
Cadáver no refri
Um funcionário de uma famosa fábrica de refrigerante morreu de repente durante o trabalho e caiu no imenso tanque com o líquido pronto para ser engarrafado.
Na hora, ninguém percebeu. Seu corpo ficou submerso durante dias, decompondo-se enquanto o refri era engarrafado. Alguns consumidores acabaram dando de cara com dedos e outras partes do corpo do falecido enquanto saboreavam a bebida.
Fonte: G1
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