Julia, de 31 anos, descobriu que estava grávida e foi fazer uma ultrassonografia de rotina, na 11ª semana, quando descobriu que havia outra bolsa gestacional em seu útero, com um feto duas semanas e meia mais novo.
Segundo ela contou à imprensa americana, o susto foi tão grande que ela começou a se sentir mal.
“Passamos três anos tentando engravidar, e nada. Não quisemos tomar remédios para fertilidade, porque não queríamos gêmeos. Deus acabou rindo por último”, disse Julia Grovenburg ao jornal New York Daily News.
Segundo os médicos, esse provavelmente é um caso de superfetação, quando a mulher concebe novamente, já estando grávida.
Aparentemente, os casos são tão raros que não há quase literatura sobre o assunto na medicina.
Os médicos disseram que, como a mãe não fez exame do líquido amniótico, só será possível confirmar a hipótese quando os bebês nascerem e for possível realizar exames de cromossomos e metabolismo neles.
Ultrasom comprova a superfetação
Biologicamente, a data prevista para o nascimento dos bebês é diferente, e a mais velha – uma menina – deveria nascer no fim de 2009 enquanto que seu irmão mais novo nasceria no início de 2010.
Os médicos afirmam que, se o intervalo entre as concepções fosse muito grande, poderia acarretar problemas para a criança mais nova, que nasceria prematura, mas neste caso, a diferença de apenas duas semanas e meia não deve ter grandes consequências.
Fonte: BBC
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