Um grupo de geneticistas chineses publicou um estudo sobre a origem genética do povo tibetano que indica, entre outras coisas, que os habitantes modernos do Tibete chegaram ao local há 21 mil anos, depois da morte da primeira população humana que ali se estabeleceu na última grande glaciação.
Como informou nesta segunda a agência Xinhua, os primeiros moradores chegaram há 30 mil anos, no período paleolítico, mas não sobreviveram a era glacial que ocorreu há 23 mil.
Um segundo grupo, com genes similares aos dos povos euro-asiáticos, deve ter chegado à região há 21 mil anos, como detalhou a pesquisa coordenada pelo analista Zhao Mian, da Academia Chinesa de Ciências.
Muitos dos componentes genéticos dos tibetanos modernos indicam que boa parte deles é originária de povos que habitavam o norte da China atual, e que chegaram ao planalto há 10 mil anos.
O recente estudo genético confirma o que as descobertas arqueológicas já apontavam. Os primeiros vestígios humanos no Tibete são marcas de mãos e pegadas de pés, localizados próximos de Lhasa e que os historiadores acreditam que tenham mais de 21 mil anos.
Chamado de Teto do Mundo, o Tibete, com seus mais de 4 mil metros de altitude, é uma das regiões habitadas mais extremas para o ser humano, não só pelo frio, mas também pela falta de oxigênio.
Fonte: Terra
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