sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Internet alimenta teoria da conspiração sobre o terremoto do Haiti


Começa uma conspiração na Internet que afirma que os Estados Unidos provocaram o terremoto no Haiti aperfeiçoando uma nova arma para atacar o Irã futuramente.

"Um relatório preparado pela Frota Russa do Norte indicaria que o terremoto que devastou o Haiti foi o "resultado claro" de um teste da marinha americana através de uma de suas "armas tectônicas".

Sete dias após a catástrofe, a teoria da conspiração está organizada na internet. De acordo com ela, os E.U.A. usaram o Haiti como campo de provas para uma arma poderosa, capaz entre outras coisas, de causar tremores de terra.

Na semana passada, ficou patente mais uma vez, o poder das redes sociais na Internet. Após o terremoto no Haiti, Twitter, Flickr, Facebook e Youtube, se converteram na primeira peça de apoio da mídia em todo o mundo até que conseguissem enviar repórteres para a área do desastre.


Mas a seleção de informações é feita as vezes na mesma velocidade das produzidas por estes novos meios de comunicação.

Então são cometidos erros como em um noticiario da Televisão Espanhola (TVE), que transmitiu um vídeo falso do Haiti.

Não será a primeira vez nem a última. No mês passado, por exemplo, o informativo do canal francês TF1, transmitiu uma suposta imagem da revolta contra Mahmoud Ahmadinejad no Irã, que na verdade correspondia a uma manifestação em Honduras contra o golpe de Micheletti.

É difícil distinguir entre informações verdadeiras e as que chegam pela Internet. Especialmente se essa nova rota conspiratória tem tantos adeptos.

Digitando
"Haiti conspiracy" no Google aparecem mais de três milhões de entradas. Todas falam do HAARP, um projeto militar americano que começou a ser desenvolvido em meados dos anos noventa, e cujo objetivo é controlar as condições atmosféricas.

Entre as supostas aplicações práticas que os conspiracionistas outorgam ao programa HAARP (High-frequency Active Auroral Research Program) estaria a capacidade de provocar tempestades, secas e terremotos.



O projecto HAARP está baseado em Gakona, no Alasca, e é definido em seu site como um programa de pesquisa da ionosfera da Terra, com especial ênfase na sua utilização para melhorar as comunicações e vigilância com fins civis e de defesa.


O conceito de Future Warfare



O HAARP criou muita polêmica na época. Em maio de 1998, o Groupe de Recherche et D'Information de la Paix et la Securité (GRIP na sigla em francês), publicou um estudo do engenheiro Luc Mampaey que assegurava que a aplicação militar desse programa poderia ter consequências catastróficas.

Mampaey suspeita do E.U.A., não porque instalaram essa base de estudo da ionosfera, "nada diferente das já existentes", diz ele, mas porque seu controle é limitado exclusivamente ao Exército.

O pesquisador observa que "a alteração da biosfera é proibida pela Convenção ENMOD 1977, que também explica que o conceito de "guerra ambiental" está presente em todos os manuais militares".

É aqui que Mampaey fala sobre a Revolution in Military Affairs. Um programa que, segundo ele, os E.U.A. desenvolvem há décadas para dar a seu exército a possibilidade de alterar as condições ambientais, algo que denomina Future Warfare.



I
sto é, as guerras do futuro, que seriam baseadas na "gestão eficaz de informação, do meio ambiente, dos meios de comunicação e novas armas de energia dirigida."
Sobre o desejo americano de mudança das condições atmosféricas também cita um estudo apresentado à Força Aérea em 1996.

Intitulado 'Weather as a Force Multiplier: Owning the Weather in 2025', o documento, que apesar das aparências não é o último roteiro de Steven Spielberg, apresenta um suposto conflito em 2025, entre a marinha americana e um "cartel de drogas na América do Sul".

Os traficantes de drogas da América do Sul que, graças "à sua posição econômica e política" compraram aviões da Rússia e da China, estão acostumados a voar por tempestades "tão comuns na zona equatorial".

Mas os caças americanos não teriam nada a temer, se são projetados para resistir e controlar tais tempestades.


Com base na pesquisa de Arthur Westing, autor de estudos como o Environmental Change and Security Project (ECSP) of Woodrow Wilson Center,Mampaey fala sobre as diferentes áreas onde se poderia desenvolver essa guerra futura.

A lista vai desde o mais simples, que poderia ser um "ataque sobre os ecossistemas", do suposto inimigo, com a "aplicação de agentes químicos" para destruir a vida, através do solo e das reservas de água ", a produção de terremotos e erupções vulcânicas" ; até um hipotético "ataque com asteróides ", alterando o caminho dos meteoros que entram na atmosfera.


A teoria da conspiração



Independente do estudo de Mampaey ser confiável ou não, a informação tem inundado a rede com uma mistura entre as teorias físicas e o suposto objetivo real dos E.U.A. : Testar no Haiti o que quer fazer no Irã.

De acordo com o boato que apareceu em muitos sites e blogs, Barack Obama usou o país caribenho como um laboratório para testar uma versão moderna das dez pragas do Egito.

Terremotos, inundações e secas, estariam entre os tormentos imaginados pelos E.U.A. para derrotar Ahmadinejad, e tudo isso está sendo temperado com a chegada das tropas americanas no Haiti.



Não é a única teoria que surgiu sobre o terremoto.
As explicações para o desastre natural vão desde o divino ao humano.

O pastor evangélico republicano Pat Robertson disse na semana passada que o "Haiti fez um pacto com o diabo" e o apresentador de rádio Rush Limbaugh disse que a ajuda humanitária é uma estratégia de Obama para restaurar a confiança da comunidade negra.




E as que falam sobre os recentes terremotos em qualquer parte do mundo apontam diretamente para o HAARP. O jornal francês Le Monde, em uma resenha do livro "La Route de Gakona ', de Jean-Paul Jody fala sobre algumas delas.

E, em um artigo de novembro do ano passado, o jornal The Guardian pegou os cinco maiores mitos militares, que foram reais na origem, mas que possuem inumeras teorias conspiratórias na Internet: o Projeto Star Wars de Ronald Reagan, as práticas da CIA para controlar a mente humana, um outro projeto, o Stargate de visão remota, para ler a mente e desenvolver técnicas de guerra psicológica, a guerra do clima em que se encontra o programa HAARP, e a cooperação das Forças Armadas americanas com alienígenas .


Teorias que vão além de toda a realidade. Acreditar nelas ou não, depende de cada um.


Tradução: Carlos de Castro



Fonte: Público.es





2 comentários:

Anônimo disse...

OH!! Não!! Afinal o Haiti tem petróleo!!!

"Há prova de que os Estados Unidos descobriram petróleo no Haiti décadas atrás e que devido a circunstâncias geopolíticas e a interesses do big business foi tomada a decisão de manter o petróleo haitiano na reserva para quando o do Médio Oriente escasseasse. Isto é pormenorizado pelo dr. Georges Michel num artigo datado de 27/Março/2004 em que esboça a história das explorações e das reservas de petróleo no Haiti, bem como na investigação do dr. Ginette e Daniel Mathurin.

Também há boa evidência de que estas mesmas grandes companhias de petróleo estado-unidenses e seus monopólios inter-relacionados de engenharia e empreiteiros da defesa fez planos, décadas atrás, para utilizar portos de águas profundas do Haiti tanto para refinarias de petróleo como para desenvolver parques de tancagem ou reservatórios onde o petróleo bruto pudesse ser armazenado e posteriormente transferido para pequenos petroleiros a fim de atender portos dos EUA e do Caribe. Isto é pormenorizado num documento acerca da Dunn Plantation em Fort Liberté , no Haiti."

http://resistir.info/a_central/haiti_oil.html

http://pakalert.wordpress.com/

jose camargo disse...

SÓ O TEMPO DIRÁ SE É VERDADE OU NÃO.

Você já ouviu sobre essa teoria da conspiração no desaparecimento do Vôo MH 370?

Essa estória é assim:

Enquanto os Estados Unidos retiravam do Afeganistão um dos seus sistemas de comando e controle usado para controlar e pilotar seus drones eles foram seqüestrados por talibans quando o comboio de transporte americano descia de uma de suas bases localizadas no alto de um monte. Os talibans emboscaram o comboio, mataram dois “seals” da marinha americana, tomaram posse do equipamento e das armas, incluindo o módulo de comando e controle de todo o sistema pesando cerca de 20 toneladas embalados em 6 caixotes. Isso aconteceu aproximadamente há um mês atrás, em fevereiro de 2014.

O que o Taliban quer é dinheiro. Eles ofereceram para vender o sistema para os russos e chineses toda aquela tecnologia. Os russos estavam ocupados com a Ucrânia mas os chineses estão loucos para conhecer essa tecnologia. Imagine só se os chineses dominarem o controle dessa tecnologia todos os drones americanos se tornarão inúteis.

Então a China mandou 8 cientistas “top” de defesa para avaliar o sistema e pagar os milhões por ele.
No começo de março de 2014, os 8 cientistas e os 6 caixotes foram levados para a Malásia, pensando ser a melhor maneira de dissimular e esconder a transação do resto do mundo. A carga toda foi mantida na embaixada chinesa debaixo de proteção diplomática. Nesse entremeio, os americanos uniram-se à Inteligência Militar de Israel e juntos decidiram interceptar e recapturar a carga.

Os chineses decidiram que seria mais seguro transportá-la via uma aeronave civil para evitar suspeitas. Assim, o vôo MH370 seria o carreto perfeito. Tinha 5 agentes americanos e Israelenses bastante familiarizados com a operação do Boeing.

Os dois iranianos com passaporte “roubado” poderiam estar entre eles.
Quando o vôo MH370 estava para deixar o espaço aéreo da Malásia e estava se comunicando com o Controle Aéreo Vietnamita, um AWAC americano interferiu no sinal, desabilitou o sistema de controle do piloto e passou-o para um controle remoto. Isso foi quando a aeronave perdeu altitude momentaneamente.

Como o AWAC pode fazer isso? Lembram-se do incidente do vôo 911? Depois do acidente do 911, toda aeronave Boeing (e possivelmente também todo AirBus) tem instalado um sistema de controle remoto para anular ações terroristas. Desde então, todo Boeing pode ser remotamente controlado e pilotado por uma torre de controle em terra. É o mesmo sistema de controle remoto usado para pilotar drones e aviões espiões sem piloto a bordo.

Os 5 agentes americanos e israelenses logo assumiram o controle do avião, desligaram o transponder e todos os outros sistemas de comunicação, mudaram o curso e tomaram direção leste. Eles não ousaram voar para oeste em direção às Filipinas ou Guam porque todo o espaço aéreo do sul da China é monitorado por radares e satélites chineses.

Os radares militares da Malásia, Tailândia e India detectaram a aeronave não identificada porém não reagiram “profissionalmente”.
O avião passou por cima de Sumatra, Anambas, Sul da India e então aterrissou nas ilhas Maldivas (alguns moradores viram a aeronave pousando), reabasteceu e continuou seu vôo para Diego Garcia, uma base aérea americana no meio do Oceano Indico. A carga e a caixa preta foram desembarcados. Os passageiros foram silenciados para sempre via meios naturais: falta de oxigênio. Eles acreditavam que somente pessoas mortas não iriam falar. O vôo MH370 com todos os passageiros mortos decolou de novo via controle remoto e caiu a ao sul do Oceano Indico, fazendo o mundo acreditar que o avião eventualmente ficou sem combustível pondo assim a culpa no comandante desobediente e no co-piloto.

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