quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Geoarqueologia busca soluções para questões climáticas no Egito faraônico


Enquanto especialistas mundiais se debatem sobre as formas de conter o aquecimento global, cientistas se reúnem no Egito em busca de respostas do passado faraônico que ajudem a enfrentar os problemas ambientais do presente.

Dono de uma incomparável riqueza arqueológica, o Egito é a nação mais populosa do mundo árabe e o número de habitantes no país deve mais que dobrar em 2050, com uma estimativa de 160 milhões de pessoas.

Há muito tempo, os efeitos das mudanças climáticas têm sido negligenciadas no país, que depende amplamente do fértil delta do Nilo para alimentar sua crescente população, em meio a preocupações sobre a erosão do solo.

Na conferência de três dias, inaugurada no último domingo, especialistas esperam compreender como os antigos egípcios, que foram capazes de erguer as pirâmides, lidavam com as mudanças do clima.

"É tempo de tentarmos aprender com o passado para tomarmos decisões melhores no futuro", disse Shawkat Yahia, cientista da Universidade Americana do Cairo.

Ele afirmou, em entrevista coletiva, que são necessárias respostas rápidas, ressaltando que as vidas de milhões de pessoas estarão em risco se desaparecerem as preciosas terras cultiváveis do país.

"Entendendo mais sobre como as sociedades se adaptaram ao seu ambiente, estaremos mais bem preparados para nos planejarmos e adaptarmos aos desafios atuais e futuros que confrontam o delta do Nilo", afirmou.

Yahia está entre os cerca de 200 arqueólogos, historiadores, geólogos e paleontólogos de 25 países que esperam que a geoarqueologia --união entre arqueologia e geologia-- encontrará as respostas.


ADAPTAÇÃO AOS TEMPOS MODERNOS


A conferência é a primeira do tipo a ser realizada no Egito, onde a arqueologia sempre foi tomada com uma abordagem rígida e clássica para entender o passado.

"A egiptologia tradicional precisa se adaptar a novas abordagens, [tais como] reconstituir o ambiente no qual as pessoas se desenvolveram", disse Yann Tristant, do IFAO (Instituto Francês de Arqueologia Oriental).

O IFAO uniu forças com o CNRS (Centro Nacional de Pesquisas francês) e o Conselho Supremo de Antiguidades do Egito em torno de um "brainstorming" que ajudasse os especialistas a encontrarem soluções para o futuro.

A meta das discussões é resgatar evidências arqueológicas e geológicas que possam explicar como os antigos sobreviveram às mudanças climáticas e quais lições podem ser tiradas daí.

Especialistas do CNRS, Pierre Zignani e Matthieu Ghilardi acreditam que muito pode ser aprendido dos arquitetos que criaram templos milenares capazes de resistir aos ataques do tempo.

"Fortes chuvas provocadas pelas mudanças climáticas no último milênio e grandes inundações do rio Nilo foram consideradas pelos arquitetos ao construir as estruturas religiosas", destacaram, em artigo conjunto.

Pesquisar o passado "pode trazer informações sobre nosso conhecimento fundamental atual e novas informações críticas para a nossa comunidade".


Fonte: Folha.com

Erupções vulcânicas podem ter causado extinção dos Neandertais


Nova teoria afirma que série de erupções na Itália e Cáucaso pode ter mudado radicalmente o habitat dos hominídeos.

Amor, guerra, ou vulcão? Mais uma hipótese se junta à coleção de razões que poderiam ter levado à extinção dos Neandertais.

Um grupo de pesquisadores da Universidade do Texas em Arlington publicará na edição de outubro do periódico Current Anthropology um estudo que afirma que uma série de erupções vulcânicas na Europa pode ter causado uma diminuição drástica na população dos hominídeos, da qual eles não conseguiram se recuperar.

A equipe pesquisou camadas sedimentares na caverna Mezmaiskaya, na Rússia, e descobriu que uma série de erupções vulcânicas entre as regiões da Itália e das montanhas do Cáucaso há 40.000 anos matou toda a vegetação local.

Segundo o estudo, é provável que as erupções mataram ou reduziram drasticamente a população de Neandertais, e o resto pode ter morrido de fome, já que a catástrofe teria desequilibrado todo o ecossistema – sem plantas, sem animais herbívoros e os Neandertais, que eram caçadores, teriam ficado sem comida.

“A idéia de uma causa ambiental para o fim dos Neandertais já é conhecida. O que estamos tentando fazer é descobrir qual foi o mecanismo específico que levou a isso”, disse a antropóloga Naomi Cleghorn, que fez parte do estudo, ao site National Geographic News.

Outras teorias para a extinção da espécie afirmam que o homem moderno teve um papel vital nisso, via competição ambiental, guerra ou cruzamentos.

Mas se a teoria do vulcão estiver correta, o fim deles foi muito mais trágico: grupos pequenos, isolados, sem ter o que comer.


Espécie resistente



É difícil imaginar que isso teria afetado uma espécie forte, que passou por várias Eras do Gelo e seria familiarizada com esse tipo de calamidade natural.

Mas essa série de erupções teriam sido algo completamente fora do normal, de acordo com a antropóloga, acontecendo quase ao mesmo tempo -- uma delas, que aconteceu na região de Nápoles, foi considerada a maior erupção da Europa nos últimos 200.000 anos.

O Homo sapiens também poderia ter sido afetado, ressalta a pesquisadora. Mas na época, os grupos de seres humanos modernos ainda eram pequenos, com a maior parte da população ainda na África e na Ásia, enquanto os Neandertais se concentravam na Europa.

Eles simplesmente não eram suficientes para repovoar o continente depois de um cataclisma desta magnitude.

A teoria tem seus problemas, o grupo admite. Não foi possível definir o espaço de tempo entre as erupções, por exemplo, e também quanto tempo levou para o Neandertal se extinguir completamente.

Mas segundo estudiosos, ela se encaixa na cronologia da evolução humana. O que eles ressaltam é que os humanos provavelmente já estavam competindo com os Neandertais pelo mesmo nicho ecológico. Os vulcões podem ter sido apenas o golpe de misericórdia.


Fonte: IG

Reino Unido: oficial diz ter visto ovni com formato de olho

Coronel Charles Halt


Um oficial da Força Aérea disse em entrevista que teve um encontro com um objeto voador não identificado (ovni) na base britânica de Suffolk em dezembro de 1980.

Charles Halt faz parte de um grupo de seis oficiais da reserva americanos que apresentaram informações não oficiais sobre encontros com ovnis, inclusive sobre naves que desarmariam bombas atômicas em bases. As informações são do site do jornal Daily Mail.

Os oficiais dizem esperar que as autoridades dos Estados Unidos e do Reino Unido divulguem 60 anos de "arquivos-X" que, segundo eles, provam a existência de extraterrestres no nosso planeta.


A base de Bentwaters próxima da Floresta de Rendlesham, Suffolk


Charles Halt diz que militares viram luzes próximas à base e descreveram um "objeto triangular aparentemente metálico" que desapareceu em alta velocidade.

Segundo Halt, poucas semanas depois, as luzes voltaram a aparecer e ele foi enviado à floresta com dois policiais, equipados com uma câmera e um gravador.

Ele diz que os três viram no local um "objeto brilhante parecido com um olho". "Ele parecia estar piscando e vazava metal derretido e movia-se lentamente entre as árvores e, em um ponto, ele se aproximou de nós", disse o oficial.

Ainda de acordo com a reportagem, Halt conta que o objeto se dividiu em cinco partes que ficaram brancas e voaram para fora da floresta, em direção ao céu, em uma velocidade muito alta. Repentinamente, conforme a versão, um dos objetos menores disparou um raio próximo ao pé de um dos homens.

"Eu não tenho ideia do que eu vi naquela noite, mas eu sei que estava sob controle inteligente. Minha teoria é que era de outra dimensão ou extraterrestre", diz o oficial.

O grupo afirma que desde 1948 os ETs pairam sobre bases americanas e britânicas e desativam armas nucleares.


Capitão Robert Salas


Um míssil Minuteman na base Malmstrom, em Montana


O capitão Robert Salas afirma que o primeiro caso que ele presenciou foi em 1967, na base Malmstrom, em Montana. Segundo ele, um objeto pairou sobre o local e 10 mísseis nucleares Minuteman foram desarmados.

Eles afirmam ainda ter testemunhos de 120 militares na reserva sobre encontros com ovnis, o mais recente em 2003, e têm o objetivo de forçar as autoridades a confirmar que ETs visitam o nosso planeta há muito tempo.


Fonte: Terra

ONU desmente ter designado embaixadora para contato alienígena

A astrofísica malaia Mazlan Othman

Notícia foi divulgada no fim de semana por um jornal britânico. Agência para Assuntos do Espaço Exterior disse que é um 'absurdo'.

A Agência das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior classificou na terça-feira (28) como um absurdo a notícia de um jornal inglês que afirmava que o organismo havia designado uma embaixadora para assuntos extraterrestres.

"O artigo no "Sunday Times" é um absurdo", afirma a UNOOSA em um comunicado, referindo-se à notícia divulgada no fim de semana de que a ONU havia contatado a astrofísica malaia Mazlan Othman para ser a embaixadora para assuntos alienígenas.

Othman é a chefe da UNOOSA, um pouco conhecido departamento da ONU com sede em Viena e uma equipe de apenas 27 pessoas.

Sob o mandato definido pela Assembleia Geral da ONU, a função da UNOOSA é promover a cooperação internacional no uso pacífico do espaço exterior e fortalecer o uso da ciência e tecnologias espaciais.

De acordo com o "Sunday Times", Othman deveria anunciar seu novo papel de embaixadora-chefe para contatos alienígenas numa conferência científica na Royal Society, Inglaterra.

A UNOOSA também negou esta informação.

Em uma entrevista à France Presse há um ano, Othman brincou dizendo que o secretário-geral da ONU é quem deveria "representar a humanidade... se fizéssemos contato com alienígenas".


Fonte: G1

Antiga tumba grega continha esqueleto envolto em manto de ouro

Nicholas Stampolidis e a jornalista Eti Bonn-Muller

Sepultura do século 7 a.C. estava ornamentada com mais de 3 mil peças de ouro, além de vidros de perfume, cristais e louças.

Arqueólogos gregos descobriram um antigo esqueleto coberto de ouro em um túmulo no sul da ilha de Creta.

O arqueólogo Stampolidis Nicholas disse que a sepultura que data do século 7 aC continha mais de 3.000 peças de ouro.

Os pequenos ornamentos, de quatro centímetros de comprimento, foram costurados sobre um manto luxuoso, quase que completamente apodrecido e que aparentemente foi usado para envolver o corpo de uma mulher.

Stampolidis disse ainda que a descoberta, perto da antiga cidade de Eleutherna em Creta central, é única no mundo grego.

O túmulo também continha uma bacia de cobre, cerâmica, vidros de perfume, centenas de contas feitas de âmbar, cristais, louças de barro e também um pingente de ouro.


Fonte: IG

Brincadeira do compasso invade escolas e Internet



Jogo vira febre na rede. Vídeos com 1 milhão de acessos mostram alunos jogando em sala de aula.
Uma prática perigosa virou febre nas escolas e nos sites de relacionamento na Internet.

A brincadeira do compasso, variante do copo, em que um grupo de adolescentes se reúne, geralmente nos intervalos entre as aulas, para obter respostas ‘do além’, vem motivando vídeos, fóruns de discussão no Orkut, blogs e MSN.

Uma comunidade do Orkut — ‘Eu já joguei jogo do compasso’ — tem 1.356 membros. No Youtube, apenas dois vídeos já fizeram mais de 1 milhão de exibições.


Conforme mostrado por O DIA no domingo, jovens de uma escola particular em Nova Iguaçu entraram em transe depois de participar do passatempo que, segundo psicólogos, parapsicólogos e espíritas, não é nada inofensivo.

“A maioria dos adolescentes não suporta as emoções e pode desenvolver distúrbios psíquicos graves”, alerta a doutora em Psicologia Clínica da PUC-Rio, Teresa Negreiros.


De acordo com ela, é na escola que os jovens são iniciados na brincadeira porque é lá que eles buscam a identificação com o grupo. “Eles vivem a transição do corpo infantil para o adulto, e os pais perdem a condição de heróis. Por isso, eles tendem a buscar com os colegas respostas para seus medos e desejos”, explica Teresa.

A estudante Gisele, 19 anos, participou do jogo durante dois anos. “Jogava todos os dias, na escola e em casa. Não conseguia parar.

É um vício”, conta ela, que deixou de brincar depois que passou a ter alucinações. “Via vultos, escutava passos.

Na escola, o compasso se mexia entre o A e o H como se estivesse rindo e as luzes das salas se apagavam. Fiquei muito perturbada”, diz.


A brincadeira tem até passo a passo online que exibe vídeos produzidos em ambiente escolar. Para a parapsicóloga Márcia Cobêro, do Centro Latino Americano de Parapsicologia (Clap), os jovens são levados pela curiosidade e cabe às escolas orientar.

“Não existe espírito. Se fossem do além, não haveria necessidade de colocar a mão sobre o compasso. São os próprios jovens que movem de forma inconsciente”, diz.



Em vídeo, jovens passam mal



Com uma folha de papel, os adolescentes desenham um círculo grande e nele as letras de A a Z, os números de 1 a 12, e as palavras ‘sim’ e ‘não’.

Um dos jovens apoia o compasso como se fosse usá-lo e os demais fazem perguntas. Em um vídeo na Internet, uma adolescente começa a passar mal quando o instrumento se mexe em direção às letras.

Pelas regras, só se pode deixar o jogo se o compasso parar no ‘sim’. Muitos esperam horas até obter ‘permissão’.

Para a mestre em Psicologia Escolar Luiza Elena do Valle, cabe à família e à escola, não proibir, mas orientar sobre o perigo do jogo.

“A curiosidade nessa fase é normal. Pais e professores devem estar próximos. Precisam acompanhar e prevenir dos riscos que existem”, aconselha a psicóloga.


Fonte: O Dia Online

Asteroide "perigoso" passará próximo à Terra em outubro

Asteroide 2010 ST3

O Telescópio Pan-STARRS (Panoramic Survey Telescope & Rapid Response System, em inglês) descobriu asteroide que passará a 6 milhões de km da Terra no meio do mês de outubro.

O objeto possui cerca de 45 metros de diâmetro e foi encontrado quando estava cerca de 32 milhões de km mais distante. As informações são do site Science Daily.

É o primeiro asteroide que pode trazer algum perigo à Terra a ser descoberto pelo telescópio. O objeto foi chamado de 2010 ST3.

"Esse asteroide não irá atingir a Terra em um futuro imediato, mas a descoberta mostra que o Pan-STARRS é um ótimo sistema para detectar potenciais asteroides perigosos", disse ao site Robert Jedicke, da Universidade do Havaí, Estados Unidos, que está trabalhando com os dados do asteróide. "O asteroide estava muito longe para ser detectado por outros sistemas", completou Jedicke.

A expectativa é de que o Pan-STARRS encontre dezenas de milhares de novos asteroides todo ano com precisão suficiente para calcular suas órbitas ao redor do sol.

Qualquer objeto de tamanho considerável e que pareça vir próximo à Terra nos próximos 50 anos será considerado potencialmente perigoso e monitorado cuidadosamente.

Especialistas da Nasa acreditam que, com alguns anos de cuidado, será possível organizar uma missão espacial para combater qualquer asteroide descoberto que esteja em rota de colisão com a Terra.

O Telescópio Pan-STARRS é mantido por diversas instituições internacionais.


Fonte: Terra

Obra em estrada leva à descoberta de cinco geoglifos em Rondônia


O asfaltamento da rodovia BR-429, que liga Ji-Paraná a Costa Marques, no oeste de Rondônia, levou à descoberta de cinco desenhos gigantes no solo, chamados pelos arqueólogos de geoglifos.

A existência dessas figuras ancestrais nesta parte do estado é novidade, e ainda há pouca informação sobre como foram feitas e com qual finalidade.

Os geoglifos do entorno da BR 429 foram encontrados este ano por técnicos da empresa que faz o levantamento arqueológico necessário para conseguir o licenciamento ambiental da obra.

Ao identificarem as estruturas, decidiram acionar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que confirmou se tratarem de estruturas construídas pelo homem.

- Seguramente há mais. Seria necessário usar outra tecnologia para localizá-las - diz Francisco Pugliese, arqueólogo do Iphan que fez a análise dos geoglifos.

As estruturas só são identificáveis em imagens de satélite quando a floresta é removida. Para observar os desenhos em solo ainda recoberto de mata, será necessário usar tecnologia de radar.

Com o avanço do desmatamento e a popularização das imagens de satélite na internet,muitos desenhos têm sido descobertos no solo da Amazônia. Até agora, já são cerca de 300 geoglifos registrados no Acre e no Amazonas.

Desde a década de 1970, quando cientistas perceberam a existência dos geoglifos brasileiros, essas formas geométricas intrigam arqueólogos. Não está claro como foram construídos, nem se tinham finalidade religiosa ou de proteção.

Pugliese aponta, por exemplo, que as figuras de Rondônia tendem a ser arredondadas, em contraposição às encontradas no Acre, que são mais retilíneas, com quadrados e losangos.

Os geoglifos dão a pista de que, em plena Amazônia, poderiam existir civilizações mais complexas e numerosas do que se imaginava.

Os construtores dessas figuras tinham que ter conhecimentos de geometria e ser capazes de realizar grandes obras.


Fonte: O Globo Online

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Restos humanos pré-históricos achados no pampa argentino

Os arqueólogos Gustavo Politis e María Gutierrez


Ossos de 10.000 anos estão entre os mais antigos encontrados no continente americano.

Restos humanos de 10.045 anos de antiguidade, entre os mais antigos da América, foram encontrados nos pampas úmidos (região central) da Argentina, revelou nesta sexta-feira à AFP um dos chefes da investigação, o arqueólogo Gustavo Politis.

"Os esqueletos encontrados estão diretamente relacionados com os homens da Pré-história da América, após as primeiras ondas populacionais. Eram caçadores e coletores nômades", explicou Politis, do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), entidade estatal.

Um dos poucos antecedentes deste tipo de descoberta é o do chamado 'Homem de Kennewick', nome com o qual se conhecem os restos de um povoador pré-histórico encontrado perto do Rio Columbia, no estado de Washington, em 28 de junho de 1996.

"Escavamos e encontramos seis indivíduos. Os ossos estavam desarticulados, com exceção de um homem, que tinha uma articulação parcial. Seis descendentes próximos dos primeiros povoadores da América, há 15.000 ou 13.000 anos atrás", disse o pesquisador.

A teoria do povoamento tardio situa a migração da Sibéria para o Alasca há 14.000 anos, embora novas pesquisas situem o aparecimento do homem na América milhares de anos antes.


Fonte: IG

Ex-oficiais da USAF afirmam que OVNIS sobrevoaram instalações nucleares

Robert Hastings



Ovnis monitoram e possivelmente interferem no funcionamento das armas nucleares americanas, de acordo com um grupo de ex-oficiais da força aérea americana, que divulgarão as suas afirmações ao público na próxima semana numa coletiva de imprensa em Washington, D.C.

"Enquanto a maioria dos incidentes envolveram aparentemente a mera vigilância, em alguns casos, um número significativo de mísseis nucleares de repente, e simultaneamente, apresentaram defeitos, quando oficiais da segurança da U.S.A.F. relataram ter visto objetos discóides pairando próximo", disse Robert Hastings, autor de "UFOs and Nukes: Extraordinary Encounters at Nuclear Weapons Sites." (Em tradução livre: OVNIS e armas nucleares: Encontros extraordinários em bases de armas nucleares).

Na segunda-feira, no Clube Nacional da Imprensa, Hastings apresentará seis ex-oficiais da força aérea que quebrarão seu silêncio para divulgar dramáticas experiências de primeira mão com OVNIS em instalações de armas nucleares.

Em uma declaração, Hastings disse, "finalmente, todas essas testemunhas estão vindo para a frente para dizer que, por mais incrivel que possa parecer a alguns, os OVNIS monitoram e, por vezes, interferem no funcionamento de nossas armas nucleares."

O co-anfitrião de Hastings para a coletiva de imprensa, é o ex-oficial de lançamento de ICBM, Capitão Robert Salas, que foi testemunha de um incidente com OVNI em 1967, e que segundo ele, interrompeu o lançamento de mísseis na Malmstrom Air Force Base, em Montana. Salas teria recebido ordens para ficar calado sobre o incidente.


O Capitão Robert Salas

O ex-oficial Robert Jamison

O ex-oficial Robert Jacob que teve filmagens confiscadas por dois agentes da CIA na base aérea de Vandenberg



"A Força Aérea está mentindo sobre as implicações de segurança nacional dos objetos voadores não identificados nas bases nucleares, e podemos prová-lo ", disse Salas.

Outro oficial programado para aparecer na coletiva de segunda-feira, é o coronel Charles Halt, que viu um objeto em forma de disco emitindo feixes de luz na base aérea anglo/americana da RAF em Bentwaters na Inglaterra em 1980.

As luzes foram vistas bem próximas da base de armazenamento de armas nucleares da área. - "Eu acredito que os serviços de segurança dos Estados Unidos e Reino Unido tentaram antes e agora - subverter o significado do que ocorreu na base da RAF em Bentwaters com a utilização de métodos bem aplicados de desinformação.

"Junto com os outros oficiais que estarão à disposição para apoiar esta notável agenda OVNI, Hastings diz que ele e os militares do auspicioso grupo discutirão as implicações de segurança nacional destes e de outros incidentes com OVNIS, e pedirão ao governo transparência sobre o assunto.

Além de documentos liberados pelo governo dos EUA que serão oferecidos no evento, o grupo pretende abordar as seguintes questões:

*Por que os OVNIS continuam a aparecer em instalações de armas nucleares, década após década ?

*O que pode indicar estas incursões sobre as intenções e objetivos daqueles que presumivelmente pilotam essas aeronaves?

*Por que o governo dos EUA optou por manter o público americano, e as pessoas em todos os lugares, no escuro sobre estes acontecimentos dramáticos?


Tradução: Carlos de Castro


Fonte: AOL News

Fêmur do maior dinossauro europeu é descoberto na Espanha



Um fóssil de fêmur de dinossauro de cerca de dois metros, o maior já descoberto até agora na Europa, foi encontrado numa escavação de Riodeva, perto de Teruel (leste da Espanha), anunciou nesta sexta-feira a Fundação Dinópolis.

Segundo esta fundação encarregada da exploração da escavação, foi localizado um fêmur esquerdo de 1,92 metro de extensão, junto a uma tíbia de 1,25 metro e 15 vértebras.

Estes ossos podem ter pertencido a um dinossauro gigante de 40 toneladas e 30 metros de comprimento, o "Turiasaurus riodevensis", descoberto pela primeira vez em 2004 na mesma escavação, explicou a fundação em um comunicado.





Estes novos fósseis, acrescentados aos já encontrados desde 2004, permitirão reconstruir o conjunto do esqueleto deste gigante que viveu há 145 milhões de anos.

Este anúncio chega duas semanas depois da descoberta na mesma região da Espanha de um novo tipo de dinossauro com corcunda e provavelmente dotado de "proto-plumas" nos antebraços (filamentos rígidos considerados predecessores das plumas), o "Concavenator corcovatus".



Este último fóssil praticamente completo e único no mundo de um dinossauro carnívoro de 6 metros de comprimento foi descoberto na escavação de Los Hoyos (La Cierva) perto de Cuenca (leste da Espanha) por pesquisadores da Universidad Autônoma de Madri, que publicaram sua descoberta na revista Nature em 8 de setembro.


Fonte: Terra

Mais de 200 crocodilos escapam no México após passagem do Karl

Cerca de 280 crocodilos escaparam de um viveiro na cidade mexicana de La Antigua (Estado de Veracruz), devido a uma inundação causada pela passagem do furacão Karl, no último fim de semana.

Os animais estavam em uma lagoa localizada dentro de uma unidade de preservação ambiental, onde deveriam se reproduzir. No entanto, as cheias fizeram com que as águas do rio La Antigua invadissem o viveiro, carregando os répteis para fora do local.

A informação inicial era que 400 crocodilos teriam escapado, mas o número foi retificado nessa segunda-feira pelo governador do Estado, Fidel Herrera Beltrán. “Estou avaliando a situação com a Marinha, mas espero que não haja maiores danos porque a água está baixando consideravelmente”, afirmou.

Os crocodilos são todos da espécie moreletti, que podem chegar a três metros de comprimento. Autoridades ambientais mexicanas pedem à população que não tente resgatar ou matar os animais.



Fonte: BBC

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Astrônomo do Papa diz que ficaria feliz em "batizar ETs"



Um cientista sênior do Vaticano disse que os alienígenas inteligentes que podem estar vivendo nas estrelas distantes da Terra, provavelmente, teriam almas.
Guy Consolmagno, astrônomo do papa Bento XVI, admitiu que as chances de se comunicar com outras formas de vida são pequenas, mas afirmou que ficaria feliz se pudesse "batizar ETs". As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Em entrevista no Festival Britânico de Ciência, em Birmingham, Consolmagno disse que ficaria "encantado se encontrasse vida inteligente em outros planetas". "Só se eles pedissem", respondeu o cientista quando perguntado se batizaria um ET.

Guy Consolmagno, astrônomo do papa Bento XVI


Enquanto atendia a imprensa, Consolmagno também se mostrou contrário ao criacionismo, além de afirmar que o relançamento do "design inteligente" - polêmica teoria de que só Deus pode explicar as lacunas da evolução - é uma "má teologia".
Apesar de a Igreja Católica ter dado apoio e financiamento à ciência durante séculos, ele confessou ser fã de ficção científica e que acredita na existência de extraterrestres.

O astrônomo faz parte de uma equipe de 12 astrônomos que trabalha para o Vaticano.

Descoberto camarote de teatro no palácio de inverno de Herodes


Rei Herodes foi o governante imposto à Terra Santa durante a ocupação romana.

Arqueólogos israelenses encontraram um camarote de teatro luxuoso num auditório de 400 lugares no palácio de inverno do rei Herodes, no deserto da Judeia.

Arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém dizem que o aposento é mais uma prova do famoso gosto do rei por extravagâncias.

Herodes era o governante imposto à Terra Santa durante a ocupação romana, de 34 a 4 a.C.. Ele é conhecido pelas extensas obras que executou na região.

O arqueólogo Ehud Netzer disse que Herodes encomendou a artistas romanos a decoração do teatro, enfeitado com afrescos e relevos de gesso por volta de 15 a.C..

As partes mais elevadas apresentam pinturas de janelas mostrando rios e uma paisagem marinha com um grande veleiro.


Fonte: Estadão


Cura de leucemia em menino com 'poucas semanas de vida' intriga médicos


Após lutar contra a leucemia ao longo de dois dos seus três anos de vida, Jordan Harden não parecia mais responder ao tratamento. Os médicos então jogaram a toalha e lhe deram algumas semanas de vida.

Moradores de Wishaw, no sul da Escócia, os pais do garoto, Gary e Claire, resolveram levá-lo à Disney em Paris, para que Jordan aproveitasse os seus últimos dias.

Pouco antes de partirem, porém, receberam uma ligação do hospital e ouviram uma notícia que os deixou entre eufóricos e perplexos: o último exame do garoto revelava que a doença havia desaparecido completamente.

Hoje, 18 meses depois, Jordan frequenta a escola e leva uma vida normal, como a de qualquer outro garoto saudável de 5 anos de idade.

A história, narrada no último domingo pelo jornal britânico Daily Mail, intrigou médicos e jogou luz sobre os misteriosos motivos que podem fazer com que um câncer desapareça a partir da reação do sistema imunológico do próprio doente.


Regressão espontânea


Em entrevista à BBC Brasil, Jacques Tabacof, diretor do Centro Paulista de Oncologia, diz que casos como o do garoto escocês são extremamente raros, principalmente se levado em conta o tipo de câncer que o acometia.

Jordan tinha leucemia linfoide aguda, câncer caracterizado pela produção maligna de linfócitos (glóbulos brancos) na medula óssea.

No entanto, Tabacof diz que em outros tipos da doença, como os linfomas (cânceres do sistema linfático) de evolução mais lenta, pode haver regressão espontânea dos tumores em até 20% dos casos.

"Como esses tumores geralmente ocorrem em pessoas mais velhas, que muitas vezes já têm outras doenças, podemos não recomendar a quimioterapia imediatamente. Vamos então monitorando o paciente, já que o tumor pode regredir."

Mas Tabacof também já acompanhou casos mais surpreendentes de regressão espontânea, como o de uma paciente que sofria de um linfoma de pele. A doença, conta o médico, provocava coceiras tão intensas que ela pensava em se matar.

"Ela passou por muitos tratamentos, sem resultados consistentes. Até que teve uma melhora que não podia ser atribuída a nenhum tratamento e acabou se curando."


Imunoterapia


"Ninguém sabe bem por que e como esses casos ocorrem", diz à BBC Brasil Caetano Reis e Sousa, pesquisador do centro de estudos britânico Cancer Research UK.

No entanto, diz ele, histórias como a de Jordan indicam que existe a possibilidade de criar tratamentos contra o câncer estimulando reações imunológicas nos doentes.

A imunoterapia, como foi batizada a técnica que segue essa premissa, é um dos campos de pesquisa de Reis e Sousa.

Ele conta que um método atualmente em fase de testes consiste em gerar infecções intencionais para acionar a defesa natural do corpo.

Por meio dessa técnica, bactérias são conectadas a células cancerosas do paciente em laboratório, no intuito de sinalizá-las como inimigas para o sistema imunológico.

Normalmente, nossa autodefesa detecta e destrói células anormais. O câncer surge quando essas células, por serem bastante semelhantes às normais, passam despercebidas pelo sistema.

Espera-se que em breve os testes ocorram em pessoas.


Anticorpos de laboratório


Enquanto isso, segundo Tabacof, já há um método de imunoterapia adotado em larga escala mundialmente – inclusive no Brasil.

Ele consiste em aplicar no paciente anticorpos fabricados em laboratório e costuma ser usado paralelamente a outros métodos, como a quimioterapia.

O médico diz que a modalidade apresenta bons resultados principalmente contra linfomas e cânceres de mama, intestino e pulmão.

Em comparação com a radio e a quimioterapia, o método provoca efeitos colaterais menos intensos e combate a doença de maneira mais específica.

Enquanto os pesquisadores tentam desvendar os mecanismos por trás de regressões espontâneas como a do garoto Jordan, a imunoterapia vai ganhando espaço e desponta como uma das frentes mais promissoras nos estudos sobre a cura do câncer.


Fonte: BBC

Localizadas duas rãs e uma salamandra que se acreditava extintas

Pesquisadores encontraram duas espécies de rãs da África e uma salamandra do México que se acreditava extintas, informou a Conservation International, organização de defesa da biodiversidade.

A descoberta foi realizada por pesquisadores enviados a locais isolados do planeta com o objetivo de determinar a situação de uma centena de espécies de anfíbios declaradas desaparecidas há dezenas de anos.



A salamandra (Chiropterotriton mosaueri) não era vista desde 1941. Várias espécies foram observadas em uma gruta do Estado de Hidalgo, no México


Na Costa do Marfim, os pesquisadores encontraram uma pequena rã marrom (Hyperolius nimbae) que não era observada desde 1967


A terceira espécie, uma rã marrom com manchas verdes, quase fluorescentes (Hyperolius sankuruensis), foi vista na República Democrática do Congo, algo que não ocorria há 30 anos


Fonte: Folha.com

Descobertas duas novas espécies de dinossauros com chifres nos EUA


Animais eram parentes próximos do triceratops e viviam no 'continente perdido' de Laramídia.

Duas novas espécie de dinossauros com chifres foram encontradas no sul do Estado americano de Utah.

Os gigantes herbívoros eram habitantes do "continente perdido" de Laramídia, formado quando o mar inundou a região central da América do Norte, isolando as partes leste e oeste do continente por milhões de anos durante o Período Cretáceo.

Os dinossauros recém-descobertos, parentes próximos do famoso triceratops, foram anunciados na quarta-feira, 22, na revista científica online PLoS ONE.

O estudo, financiado em grande parte pela Fundação Nacional de Ciência e pela Agência de Gerenciamento de Terras, foi liderado por Scott Sampson e Mark Loewen, do Museu de História Natural de Utah (UMNH) e do Departamento de Geologia e Geofísica da Universidade de Utah.

O maior dos dois novos dinossauros, com um crânio de 2,3 metros de comprimento, é o Utahceratops gettyi.

A primeira parte do nome combina o estado de origem com "ceratops", palavra grega para "cara com chifres".

A segunda parte do nome homenageia Mike Getty, gerente de coleções de paleontologia do Museu de História Natural de Utah e descobridor do animal.


Kosmoceratops richardsoni


Utahceratops


Além de um grande chifre sobre o nariz, o Utahceratops tem chifres curtos e achatados, projetados para o lado e não para cima - muito mais parecidos com os chifres do bisão moderno do que com os dos triceratops ou de outras espécies de ceratops. Mark Loewen, um dos autores do artigo, comparou o Utahceratops com "um rinoceronte gigante com uma cabeça anormal".

A segunda nova espécie descoberta é o Kosmoceratops richardsoni. A primeira parte do nome se refere ao cosmos, palavra latina para "ornamentada", e ceratops, "cara com chifres".

A última parte do nome homenageia Scott Richardson, voluntário que descobriu dois crânios desse animal.



O Kosmoceratops tinha 15 chifres, muito mais longos e mais pontiagudos que os do Utahceratops. O Kosmoceratops tinha um chifre em cima do nariz, um sobre cada olho, um na ponta de cada osso zigomático (na bochecha), e dez em toda a margem posterior da borda óssea, o que o torna o dinossauro com a cabeça mais ornamentada já conhecida.

Scott Sampson, principal autor do estudo, afirmou que "o Kosmoceratops é um dos animais mais incríveis já conhecido, com um crânio bem decorado com uma série de sinos e apitos ósseos."



Apesar de muita especulação sobre a função dos chifres para afastar predadores ou controlar a temperatura corporal, a ideia dominante é que esses recursos funcionavam para aumentar o sucesso reprodutivo.

Os dinossauros foram descobertos no Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante, que abrange 1,9 milhão de hectares no deserto de Utah, região centro-oeste dos Estados Unidos.


Fonte: Estadão



Revelado o mistério da cratera na Guatemala


Os moradores do bairro Ciudad Nueva, no norte da Cidade da Guatemala, lembram que começaram a ouvir barulhos estranhos no chão, e em seguida, pequenos tremores que cessaram de repente. Um dia, sem aviso, o chão desabou, engolindo um edifício de três andares.

Sabe-se agora que os barulhos eram blocos de terra que ruiram internamente dentro de um buraco de 45 metros de profundidade e 20 de diâmetro.

As causas do desabamento, ocorrido em junho, começam a ser conhecidas através do trabalho de um grupo de cientistas do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).

Os primeiros resultados descrevem uma série de fatores que causaram a cratera, diz René Chávez, líder do projeto de pesquisa.

O tipo de solo é frágil, criado a partir de detritos vulcânicos; a área está afundando em um escoamento natural das águas da montanha, quando construiram casas e ruas se tornou uma corrente subterrânea. Existem também vários esgotos clandestinos.

Além disso, há um coletor de esgoto construído a cerca de cinco décadas atrás, que poderia ter ajudado a erosão do terreno.

"O que descobrimos é que a água encontrou um obstáculo e começou de alguma forma a retirar o material, e o sumidouro começou a crescer de baixo para cima", disse Chávez na conversa com a BBC Mundo.


drenagem subterrânea


O buraco se formou ao longo de vários anos, até décadas, disse Chávez.

A erosão atingiu um ponto que o solo não pode suportar o peso das construções na superfície e, em seguida, veio abaixo.

O ponto de ruptura pode ter sido as fortes chuvas causadas pela tempestade tropical Agatha, que caiu na Guatemala nos dias em que a cratera se abriu.

Há elementos adicionais, tais como os esgotos clandestinos que não estão conectados à rede central, mas provavelmente a algum buraco no chão. Os dejetos contribuiram com a erosão do terreno.

"Não foi de repente, houve desprendimento de blocos de forma diferente", disse à BBC David Zamudio, Coordenador de Ligação do Instituto.

O poço tem uma forma cilíndrica nos primeiros metros, mas depois se amplia para uma caverna enorme.


E o coletor?


Um dos elementos mais controversos do fenômeno é o coletor de 2,5 metros de diâmetro que cruza o norte da capital Guatemalteca.


De acordo com especialistas, as evidências encontradas até agora indicam que o túnel construído para assentar o tubo, não teve suficiente compactação, ou então a técnica utilizada não calculava as chuvas que cairam na região nos últimos anos.

A água proveniente do escoamento poderia ter desgastado o túnel, o que ajudou na erosão do solo.

No local do afundamento havia uma abertura, ou seja, um tubo usado para monitorar o estado do coletor.

Isso é importante, disse Chávez, porque essa abertura é capaz de mudar o fluxo e, assim, aumentar o desgaste das paredes.

Neste cenário contribui o fato de que em 2007 uma cratera semelhante surgiu a poucos quilômetros da Ciudad Nueva, e também na rota do coletor. Na área do primeiro desabamento também existia uma abertura.


Tomografía do solo


Pode haver novas crateras na Cidade da Guatemala?

Talvez, dizem os pesquisadores da UNAM, e para evitar, organizaram outras visitas ao país para estudar o terreno, especialmente o coletor de esgoto.

A idéia é medir a resistência do solo através de uma tomografia elétrica, em um trecho de 1,5 quilômetros de extensão e uma profundidade de 100 metros.

Com o resultado dessa verificação será possível compreender os riscos de afundamentos, e eventualmente, evacuar as áreas de risco.


Tradução: Carlos de Castro


Fonte: BBC Mundo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Documentos secretos da FAB revelam que ovnis vêm sendo estudados há décadas



Arquivos da força armada mostram que a cada minuto uma pessoa diz ter visto um

Documentos oficiais da Aeronáutica, que eram mantidos em segredo, vieram a público e estão à disposição do Arquivo Nacional. Segundo os arquivos militares, a cada minuto uma pessoa afirma ter visto um disco voador.

Agora, novos documentos mostram que o fenômeno dos ovnis (objetos voadores não identificados) vêm sendo estudados há décadas porque podem colocar em risco a segurança dos países.

Entre os relatos aparece um avistamento por pilotos da Varig Log em 2003. Uma luz acompanhou a aeronave por três horas sem aparecer no radar, segundo o documento. Ufólogos estimam oito milhões de ocorrências registradas em todo o mundo.


Fonte: R7

Filadélfia, E.U.A: Pessoa cai do céu em queda livre e desaparece

Kelly Hale


Polícia suspendeu a busca até que novas informações estejam disponíveis.

Kelly Hale diz que viu uma pessoa cair do céu, sem pára-quedas, na terça-feira da semana passada. Apesar do fato de não haver relatos de pára-quedistas, Hale não está sozinha em sua visão.

Dois de seus colegas de trabalho na Shore Veterinarians em Egg Harbor Township disseram que também viram das janelas do escritório um ser humano caindo de cabeça do céu.

"Eu vi o cara cair, em um ângulo, assim", disse Hale a NBC Filadélfia, enquanto gesticulava. "Diretamente para baixo. Sem pára-quedas ou paraglider."

Várias pessoas contactaram a policia de Egg Harbor Township aproximadamente às 15:20 hs da terça-feira, dizendo que viram uma pessoa em queda livre no céu.

As testemunhas descreveram como a pessoa caiu de cabeça em direção ao chão, disse a polícia.

"Você podia ver os braços e as pernas se agitando, e sua roupa azul marinho, preta e cinza", afirmou Hale. "Não tenho dúvida de que era uma pessoa. Estou 100 por cento certa."

As últimas testemunhas da queda viram a pessoa caindo na direção noroeste da auto-estrada 322 e Avenida Foster, disse a polícia. Também é possível que a pessoa tenha caido mais ao norte do cruzamento, perto de Tilton, Dalila ou estrada Westcoat, segundo as autoridades.



Equipe de busca e resgate vasculha a área


A polícia de Egg Harbor Township, unidades de aviação, Guarda Costeira e da Polícia Estadual de New Jersey procuraram exaustivamente na área até cerca de 11:00 hs de quarta-feira.


Tenente da Guarda Costeira Paul Whitmore

A busca permanecerá suspensa até que novas informações estejam disponíveis, segundo a polícia. "Nós não vimos quaisquer sinais de destroços, nós não vimos galhos quebrados... ou algo parecido", disse o Tenente Comandante da Guarda Costeira Paul Whitmore. "Nós não vimos nada fora do normal, mas isso não quer dizer que não tenha acontecido. "


Tradução: Carlos de Castro


Fonte: NBC Philadelphia

Universitários acreditam que ET fez pirâmides; analfabetismo científico nos EUA preocupa


Após ouvir cerca de 10 mil alunos de graduação nos EUA, pesquisadores descobriram que só 35% discordavam da ideia de que ETs teriam visitado civilizações antigas da Terra e ajudado a construir monumentos como as pirâmides do Egito.

Poucos se manifestaram contra outras teses sem base, como o suposto status de ciência da astrologia (não confundir com a astronomia) e a ideia de que existem números da sorte -22% e 40%, respectivamente.

Além disso, mais de 40% disseram que antibióticos matam tanto vírus quanto bactérias --na verdade, só as bactérias são vulneráveis a esse tipo de medicamento.



Para o autor do estudo americano, o astrônomo Chris Impey, os números refletem um problema do país: os alunos de ensino médio não precisam fazer cursos de ciência. A maioria estuda biologia, mas menos de metade tem aulas de química e só um quarto estuda física.

"O ensino médio americano é forte em história, conhecimentos gerais, esportes, computação, mas bastante fraco mesmo em ciências", diz Renato Sabbatini, biomédico e educador da Unicamp.

"Mas as perguntas que fizeram são hiperelementares, um adolescente minimamente informado que assista televisão saberia responder."

Preocupante, diz Impey, é que o pior desempenho foi justamente o dos alunos de cursos na área da educação.

Não há números parecidos que indiquem qual a realidade brasileira. Embora aulas de ciência sejam obrigatórias no ensino médio por aqui, a baixa qualidade do ensino não garante muita coisa.

Conspirando contra a compreensão científica no país, diz Sabbatini, há o fato de que cerca de 70% dos brasileiros só conseguem ler textos curtos e tirar informações esparsas deles. "Têm letramento insuficiente. É impossível serem bem informados sobre a ciência moderna."

Tal analfabetismo, diz Impey, não deixa de ser um problema político: "Esses conhecimentos são importantes para avaliar posições políticas sobre mudança climática ou células-tronco."


Fonte: Folha.com

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