A cidade de Guarabira já foi considerada a capital dos OVNIS por algumas revistas especializadas. Hoje, apenas duas pessoas continuam estudando os acontecimentos - Max TX e Wellington da Telemar.
Mas, segundo Carlos Belarmino, também um dos apaixonados pelo assunto, mas já há algum tempo distante das vigílias noturnas em busca de flagrar um objeto no céu, as aparições permanecem acontecendo.
“Os estudos pararam, mas sempre vêm pessoas de outros países para a Serra da Borborema e passam a noite por lá fazendo vigília. Sempre há evidência”, conta Belarmino, que agora se dedica a ensinar na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Segundo o professor, houve apenas um caso de abdução, na década de 90. “Uma história de um moço encontrado na Serra de Amarelinha, município de Pilõezinhos. Ele foi encontrado com alguns cortes. Passou um bocado de tempo impressionado. Ele conta que estava num local e foi levado para outro, onde lhe retiraram o cabelo e unha”, conta.
Mas, no entender de Belarmino nem tudo o que se vê pode se afirmar que é um ovni. “A característica de um ovni é diferente, ele voa em zigue-zague, não faz uma trajetória linear”, garante. Segundo o estudioso, no auge das descobertas o grupo já chegou a coletar 63 horas de aparições. De 1999 para cá foi diminuindo o interesse pelo estudo e o grupo foi se dispersando.
“Tínhamos um grupo eclético, com professores, médicos, jornalistas, de todas as áreas”, revela. A cidade chegou a ser matéria do Fantástico e recebeu jornalistas da Folha de São Paulo, gente do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) de Recife e da Revista UFO.
Segundo Belarmino, todo material gravado foi comprovado como verídico pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), como objetos não identificados.
A justificativa para o grande número de aparições na cidade seriam linhas (imaginárias) que permitem quase uma abertura dimensional.
“Essas linhas – chamadas de tectônicas – onde a lei da gravidade é menor, começam em Mamanguape e terminam em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul”, revela.
Segundo o estudioso, as aparições têm sua maior configuração nos meses de setembro e outubro, quando não tem chuva.
“A cidade vive seu período seco e se vê mais”, avisa Belarmino que conta como situação mais estranha já vivida um fato que aconteceu na década de 90.
“Foi num dia que houve um blecaute. No dia estava aqui uma equipe do Estado de São Paulo, eles passaram a noite em vigília.
Nesse dia cerca de 80% das pessoas de Guarabira viram algo estranho no céu. Nós pudemos registrar algo em torno de 18 tipos de OVNIS”, lembra.
Um outro fato era uma moça que acompanhava o grupo, Maria Célia. “Toda vez que ia haver uma aparição ela entrava em transe e sabia dizer, onde e quando eles iriam surgir. Ela conseguia contar até o que eles faziam dentro da nave”, ressalta Belarmino.
Explicando porque abandonou os estudos de OVNIS, Belarmino confessa que é uma dedicação dispendiosa. “Precisa de dinheiro e tempo. Hoje ainda acho muito interessante”, conta. O pesquisador garante: é tudo verdade.
Fonte: paraiba.com.br
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