segunda-feira, 27 de junho de 2011

14 Lugares conhecidos como mal-assombrados em São Paulo


1 Edifício Joelma



Localização:Praça da Bandeira, Rua Santo Antônio, 184 e Av. Nove de Julho, 225

Inauguração: Década de 1970

História: Seu nome é Edifício Praça da Bandeira. Três anos após sua inauguração, ocorreu no prédio um incêndio que provocou a morte de 188 pessoas.

Especula-se que havia no local, antes da construção do edifício, um pelourinho e que os fantasmas já eram avistados, rondando o lugar.

O Joelma também ficou conhecido com o crime do poço, ocorrido na década de 1940. Algumas mulheres haviam desaparecido e, quando a polícia investigou o local, encontrou uma casa com cadáveres dentro de um poço.

A casa permaneceu fechada durante anos, até ser demolida para que fosse construído o Edifício Joelma.


Foto: Rafael CDHT/Divulgação



2 Prédio da Fundação Cásper Líbero



Localização: Av. Paulista, 900

Inauguração: 1944

História: O prédio Fundação Cásper Líbero foi inaugurado em 1944 e a TV Gazeta, em 1950.

Desde então, começaram os relatos de algumas manifestações consideradas sobrenaturais motivadas pela má qualidade da transmissão de imagens, comum na época, como problemas de interferência tais quais chuviscos e “fantasmas” (via-se na tela, ao lado do ator ou apresentador, uma espécie de réplica).

A partir daí, relatos desta natureza pipocaram: também dizem que um pelourinho existia anteriormente à construção do prédio.


Foto: crédito: Lukaaz/ Divulgação



3 Teatro Municipal



Localização: Praça Ramos de Azevedo, s/n°

Inauguração: 1911

História: Os funcionários já avistaram fantasmas no palco ou pessoas com vestuários de 1.900 nos camarotes. Também já ocorreram relatos de som de uma orquestra no palco e o avistamento de cantores de ópera em um de seus camarins.


Foto: Jefferson Pancieri/Divulgação



4 Cemitério da Consolação



Localização: Rua da Consolação, 1660

Inauguração: 1858

História: Foi a primeira necrópole de São Paulo e teve sua capela erguida graças à doação da famosa Marquesa de Santos, amante de D. Pedro.

São inúmeras as manifestações de aparições que incluem mortos famosos como a própria Domitila (Marquesa de Santos), Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, entre outros como Antoninho da Rocha Marmo, que morreu na década de 1930 e é conhecido como o Santo do Povo, cujo túmulo está localizado na quadra 80, terreno 6.

Existe um relato curioso: quando foi enterrada a filha do comendador Ermelino Matarazzo, o coveiro morreu.

Até hoje, dizem que o fantasma do coveiro aparece sentado sobre o túmulo da menina ou vagando pelo cemitério para saber como anda a conservação.


Foto: Jefferson Pancieri/Divulgação



5 Capela da Santa Cruz dos Enforcados



Localização: Praça da Liberdade

Inauguração: 1887

História: Em 1821, o cabo Francisco José das Chagas pediu igualdade de salários e melhor tratamento aos soldados brasileiros.

Foi punido com morte por enforcamento. Porém, no dia da execução, a corda arrebentou duas vezes, e quem assistia entendeu que seria um sinal dos céus para inocentá-lo, mas ele acabou morrendo. Isso causou a comoção da população e, em sua intenção, foi erguida uma cruz.

Sessenta e seis anos depois, foi construída uma capela no local. Desde então, há relatos de que Chaguinha (nome do cabo) é visto. A capela também é chamada de “Igreja das Almas”.



Foto: Agência Estado



6 Edifício Andraus



Localização: Av. São João com a Rua Pedro Américo, 32

Inauguração: 1962

História: Este edifício sofreu um incêndio em 1972, com um saldo de 16 mortos e mais de trezentos feridos. Até hoje, os moradores dizem escutar os pedidos de socorro daqueles que morreram.

Já foram registrados casos de “poltergeist”, como o barulho de portas e janelas que abrem e fecham sozinhas, além de ruído de passos.


Foto: Felipe Mostarda/Divulgação



7 Edifício Martinelli



Localização: Rua São Bento 397 a 413, Av. São João 11 a 65 e Rua Líbero Badaró 504 a 518.

Inauguração: 1929

História: Neste prédio, boates, confeitarias e escolas de dança fizeram dele um ícone de modernidade nos anos 1930.

Existem relatos de dois tipos de aparição no Martinelli: a primeira, de uma mulher morena, de cabelos compridos que morreu no edifício na década de 1930 e que insiste em trabalhar à noite, em uma das salas.

As pessoas dizem ouvir os barulhos de uma máquina de escrever e os sons dos seus passos, andando com sapatos altos.

A segunda aparição seria do menino Davilson, que foi morto e jogado no poço do elevador na década de 1940.



Foto: José Cordeiro/Divulgação



8 Castelinho da Rua Apa



Localização: Rua Apa, 236, esquina com a Avenida São João.

Construído em: 1912

História: Foi nesta residência que uma família inteira foi morta na década de 1930. Até hoje, o caso não foi esclarecido (a informação é de que um irmão atirou no outro e a mãe ficou na linha do fogo cruzado e faleceu).

Há relatos de pessoas que passam em frente à casa e ouvem o apelo dos filhos e da proprietária para não serem mortos.


Foto: Luiz Guarnieri/Futura Press



9 Museu do Ipiranga



Localização: Parque da Independência s/n°, Ipiranga.

Inauguração: 1895

História: Conhecido também como Museu Paulista da Universidade de São Paulo, guarda objetos e um mobiliário bem antigo.

Tanto turistas como os que trabalham no local já disseram ter visto fantasmas que transitam pelo museu, nas bibliotecas, laboratórios e nas salas de visitação pública, tanto na sua parte interna, como no jardim, na parte externa.


Foto: Caio Silveira/Divulgação



10 Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo



Localização: Largo São Francisco s/n°

Inauguração: 1827

História: Sede da Faculdade de Direito de São Paulo, uma das mais conceituadas do País, por lá passaram Álvares de Azevedo, Castro Alves, Fagundes Varella etc. Foi neste prédio que tiveram início os maiores movimentos políticos desde o Abolicionismo até a Campanha das Diretas Já.

Dizem que, em seus corredores e na biblioteca (a primeira pública de São Paulo), é possível escutar os mais notórios estudantes que lá passaram, discutindo sobre a política.


Foto: : RR Piccelli/Divulgação



11 Obelisco do Ibirapuera



Localização: Parque do Ibirapuera s/n°

Construído em: 1947/1970

História: O “Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32” é um monumento funerário, onde estão repousados os restos mortais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo (conhecidos como M.M.D. C.), mortos na revolução de 1932, além de mais de 700 restos mortais de outros combatentes. Há quem ouça tiros e gritos neste local.


Foto: Alexandre Diniz/Divulgação



12 Palácio dos Bandeirantes



Localização: Av. Morumbi, 4.500.

Inauguração: 1955 (instalação da sede em 1970)

História: Os funcionários mais antigos dizem escutar o ex-governador Adhemar de Barros e o conde Matarazzo discutindo.

O conde Matarazzo projetou o edifício para abrigar a Universidade Conde Francisco Matarazzo, o que não ocorreu. Além disso, passos e ruídos estranhos, alem de portas que abrem ou fecham já foram notados.


Foto: Daniel Guimarães/Divulgação



13 Casa da Dona Yayá



Localização: Rua Major Diogo, 353.

Construído em: 1800

História: Em 1870, uma senhora muito rica, chamada Dona Yayá, sofria de uma doença mental e, por isso, foi mantida reclusa na casa por 40 anos.

Dizem que ela se parecia com um zumbi, devido aos maus tratos, e sua morte foi trágica. Depois disso, todos os parentes que a maltrataram também morreram de forma terrível.


Foto: Divulgação



14 Viaduto do Chá



Localização: Vale do Anhangabaú

Inauguração: 1892

História: Ele foi o primeiro viaduto de São Paulo e ligava a Rua Direita ao Morro do Chá, cujo proprietário era o Barão de Tatuí.

No século XVI, no Vale do Anhangabaú (que significa “água do mau espírito” em tupi-guarani), muitos índios foram mortos devido à “Entrada das Bandeiras”.

Desde 1930, alguns suicídios são registrados: dizem que as pessoas são levadas a fazer isso pela ação de um mau espírito.


Foto: Jefferson Pancieri/Divulgação



Fonte: Terra

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