Ao todo, ocorreram 418 ataques que tiveram como resultado o abate de 1.303 cabeças de gado - frente aos 281 ataques e 1.082 animais mortos no mesmo período de 2010.
O aumento despertou a ira do setor de pecuária, que denunciou na sexta-feira à Agência Efe as "consequências desastrosas" das matilhas de lobos para sua economia.
O porta-voz do FNO explicou que já em 2010 foi superado o número de vítimas de 2009, o que consolida uma tendência sustentada de alta desde que a espécie se reintroduziu de forma natural na França em 1993.
O responsável sindical explicou que o aumento dos lobos nessa região da França, em torno de 200 exemplares, levou a uma situação em que "os lobos se aproximam dos rebanhos inclusive durante o dia".
Advertiu do perigo de os pastores e dos rebanhos terem de abandonar as montanhas, o que afetaria o controle dos incêndios e o turismo rural, aspectos "dependentes da presença de criadores de gado" nesse entorno.
Os criadores de gado pedem, entre outras medidas, que "acabe a proteção aos lobos" e seja possível diminuir os exemplares dessa espécie, amparada pela legislação francesa desde 2007 quanto pela Convenção europeia de Berna.
Na França, os criadores de gado só podem disparar contra os lobos em defesa após vários ataques e com a autorização do delegado da Polícia da região.
Fonte: IG
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