Objeto que emitia luzes foi visto no fim de semana na Grande São Paulo. Ufólogos descartam possibilidade de artefato ter origem alienígena.
O artefato, que foi visto por dezenas de pessoas e filmado em Embu, neste sábado (23), emitindo luzes ao redor de uma outra fonte luminosa maior, deve ser uma pipa com leds.
“Tem 90% de chance de ser uma pipa que é usada no campeonato de revoada noturna”, disse ao G1 o eolista (especialista na fabricação de pipas) Silvio Voce.
Organizador do “Kite in Night”, evento que reúne apaixonados por papagaios para soltá-los durante as noites, ele afirma que há na região de Embu eolistas especializados em adornar esses objetos com luzes que enfeitam os céus.
“Isso é novo no Brasil, mas no exterior há bastante gente que empina pipas com luzes à noite.” Voce acrescenta que o artefato visto pelos moradores de Embu foi uma pipa testada por alguém que pretende competir em setembro, quando acontece a segunda edição do Kite in Night (a primeira ocorreu em junho, na Zona Norte da capital paulista).
“Normalmente quando tem algo mais sério não é nítido. Acontece de luzes aparecerem em diversos lugares, com intensidades diferentes.”
Varela, que também trabalha no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, no interior de São Paulo, descarta qualquer origem extraterrena do objeto.
A Aeronáutica informou por meio de sua assessoria de imprensa que nada de estranho foi registrado nos céu paulista no período. O órgão também informou que não haverá investigação para apurar o ocorrido.
Um em 1 milhão
Quem atua no ramo da ufologia está cansado de receber casos semelhantes de supostas aeronaves alienígenas nos céus do Brasil.
“Na grande maioria das vezes, as pessoas confundem aviões, balões meteorológicos e outros objetos com discos voadores”, disse o presidente do Centro de Ufologia Brasileiro (CUB), Milton Frank.
Em 33 anos pesquisando casos de supostos contatos entre humanos e naves e seres de outros planetas, ele disse nunca ter tido uma prova da existência de discos voadores.
“Eu recebo, em média, de 500 a 800 e-mails por dia de possíveis avistamentos. E quando analisamos vemos que são todos falsos. Isso é extremamente raro. Pode-se dizer que a cada 1 milhão de casos, apenas um fica sem explicação.”
Fonte: G1
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