Objetos pegam fogo, são atirados e mensagens aparecem escritas no piso de forma misteriosa.
Daí pra frente, ela passou a sofrer de uma dor intensa na perna e nunca mais conseguiu caminhar.
Já procurou vários médicos que não conseguem diagnosticar o problema. Além da doença, coisas estranhas começaram a surgir dentro de casa, barulhos e objetos que caem sem explicação.
Para se livrar do problema, o carpinteiro Adílio Correia da Silva, 46 anos, marido de dona Luíza, decidiu vender a casa e se mudou para o Bairro Olivensa, na margem direita do Rio Juruá.
“Os vizinhos aqui diziam que essas coisas eram da casa e eu tinha que fazer alguma coisa. Minha mulher lavava roupa para fora e parou de trabalhar, eu também deixei o meu trabalho de vigia para cuidar dela”, comenta seu Adílio.
A venda da casa de nada adiantou. Pelo contrário, os problemas se tornaram mais intensos e coisas cada vez mais estranhas passaram a acontecer, segundo a família.
Além do que já sucedia, objetos, móveis, roupas e até a própria casa passaram a pegar fogo de maneira inexplicável.
Seu Adílio já teve que apagar o fogo no colchão, no sofá, no armário, em vários cantos da casa, em alimentos e até nas roupas. “Os prejuízos são enormes”, lamenta.
Encontramos seu Adílio pescando no Rio Juruá, fomos com ele até em casa, enquanto tinha saído para a pesca, a esposa, a nora e um cunhado que ficaram em casa, mostraram uma camiseta que teria pegado fogo sozinha e ainda estava fumaçando.
Eles também afirmaram que estavam dentro de casa quando de repente apareceu escrito na tábua do assoalho, um desenho do rosto de uma mulher e uma mensagem escrita. “Adílio eu quero você. Não brinque comigo é só o começo, vocês vão ver muito mais”.
De acordo com a família as mensagens desaparecem e surgem em outras partes da casa e também através de bilhetes sempre escritos por uma grafia difícil de entender.
O fenômeno causa espanto nos vizinhos. A aposentada Nair Ferreira de Freitas que mora ao lado, já pediu várias vezes aos filhos para debelar o fogo quando seu Adílio não está em casa.
“Só que eu mesma nem chego perto, tenho muito medo. Uma coisa eu posso dizer que é tudo verdade, isso é quase todo dia”, afirma.
Já a outra vizinha, Maria Ferreira dos Santos, 60 anos, já perdeu o medo. Ela conta que atualmente, dona Luíza, passa de dois dias praticamente desmaiada, com muita sonolência e precisa de cuidados.
Enquanto presta auxílio à vizinha, a aposentada por várias vezes já teve que ajudar a apagar o fogo em móveis e objetos.
Seu Adílio diz que não sabe mais o que fazer, mas acredita que o que acontece é mesmo um fenômeno sobrenatural.
“Eu sou católico, acredito em Deus e nunca tivemos desavenças com ninguém não sei por que isso acontece”, se expressa em tom de preocupação.
Fonte: Tribuna do Juruá
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