Na prisão de Karosta, que funcionou até 1997, turistas podem dormir em colchonetes ou camas de ferro situadas em celas que ainda têm os rabiscos dos antigos prisioneiros nas paredes.
Também há a opção de viver a "experiência completa" do cárcere, com direito a interrogatórios, comida de prisão, limpeza de latrinas e ao tratamento pouco delicado normalmente dispensado pelos guardas.
"Os quartos são antigas celas da prisão que são cheias de mofo, úmidas e escuras. (...) O banheiro é horrendo e cheira como se não tivesse sido limpo desde a era soviética", diz a apresentadora Julia Dimon, do canal National Geographic Adventure.
"Passar a noite na prisão de Karosta é uma experiência louca, assustadora e desconfortável. É isso que a torna tão incrível."
Fantasmas
A prisão foi construída no início do século 20 na cidade de Liepaja, a terceira maior da Letônia. Inicialmente, Karosta era o local onde militares cumpriam suas penas por quebra de disciplina.
Com as mudanças de poder na região ao longo das décadas, as funções da prisão também mudaram.
Em diferentes épocas, a prisão recebeu revolucionários, integrantes do exército czarista, desertores nazistas, "inimigos do povo" da era stalinista, soldados do Exército soviético e rebeldes.
No entanto, de acordo com os administradores do museu e do hotel que funcionam hoje nas instalações, o local também tem moradores de outros "planos espirituais".
Lendas sobre a existência de fantasmas e assombrações rondam o local, e a gerência diz que os visitantes correm o risco de testemunhar barulhos estranhos, lâmpadas que se desparafusam sozinhas e portas que se destrancam.
Os administradores dizem também que o prédio já foi visitado por caçadores de fantasmas estrangeiros.
Cada turista é tratado como prisioneiro enquanto aprende sobre a história do local
Depois de passar uma semana no local fazendo observações, o grupo confirmou, segundo a gerência, a existência das assombrações.
Quem for corajoso o suficiente para passar a noite na prisão, pode pagar preços a partir de R$ 38. Já quem preferir passar menos tempo atrás das grades pode optar por um show interativo, em que os visitantes assumem o papel de prisioneiros por cerca de duas horas, a R$ 17.
Fonte: BBC
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