A descoberta desmente o senso comum, segundo o qual o ser humano moderno teria detido sua evolução biológica.
O genoma humano conta com 6 bilhões de moléculas portadoras de informação genética, os nucleotídeos.
Pai e mãe transmitem, cada um, 3 bilhões ao filho. Um erro em um único nucleotídeo pode levar a uma mutação genética.
A descoberta desmente o senso comum, segundo o qual o ser humano moderno teria detido sua evolução biológica para dar lugar a um desenvolvimento cultural ou tecnológico, destacou a universidade.
De acordo com outro estudo, liderado pelo pesquisador canadense Philip Awadalla, da Universidade de Montreal, e publicado em junho na revista Nature Genetics, o ritmo da evolução humana é mais lento do que se pensava até o momento, com umas sessenta novas mutações genéticas transmitidas pelos pais aos seus filhos, ao invés de 100 a 200.
Os cientistas da UQAM, Emmanuel Milot e Denis Réale, da cátedra de pesquisa em ecologia comportamental, e Francine Mayer e Mireille Boisvert, do Departamento de Ciências Biológicas, analisaram os registros paroquiais durante 140 anos (entre 1799 e 1940) de Île-aux- Coudres, um município às margens do rio Saint-Laurent que hoje tem 1.300 habitantes.
Em pouco mais de um século, a idade média das mães ao darem à luz seu primeiro filho passou de 26 para 22 anos.
Em consequência desta mudança, as mulheres tiveram mais filhos durante seu período reprodutivo, o que, segundo os cientistas, teria representado para elas uma adaptação ao meio, segundo artigo publicado na revista PNAS (The Proceedings of the National Academy of Sciences).
"É uma forma de seleção natural. Quando as mulheres passaram a ter filhos mais cedo, tiveram em número maior", explicou Emmanuel Milot.
"Assim, sua representação genética foi aumentando com o tempo. (...) Mas isto demonstra que a mudança genética ainda é possível. Pode, inclusive, acontecer muito rapidamente, em algumas gerações", acrescentaram.
Os cientistas da UQAM colaboraram com Fanie Pelletier, da Universidade de Sherbrooke, e Dan Nussey, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido.
"Segundo os dados que temos, descobrimos que entre 30% e 55% da variação na idade da primeira reprodução se explica pela diferença genética e muito pouco pelo ambiente familiar", afirmou Pelletier.
O genoma humano conta com 6 bilhões de moléculas portadoras de informação genética, os nucleotídeos.
Pai e mãe transmitem, cada um, 3 bilhões ao filho. Um erro em um único nucleotídeo pode levar a uma mutação genética.
A descoberta desmente o senso comum, segundo o qual o ser humano moderno teria detido sua evolução biológica para dar lugar a um desenvolvimento cultural ou tecnológico, destacou a universidade.
De acordo com outro estudo, liderado pelo pesquisador canadense Philip Awadalla, da Universidade de Montreal, e publicado em junho na revista Nature Genetics, o ritmo da evolução humana é mais lento do que se pensava até o momento, com umas sessenta novas mutações genéticas transmitidas pelos pais aos seus filhos, ao invés de 100 a 200.
Os cientistas da UQAM, Emmanuel Milot e Denis Réale, da cátedra de pesquisa em ecologia comportamental, e Francine Mayer e Mireille Boisvert, do Departamento de Ciências Biológicas, analisaram os registros paroquiais durante 140 anos (entre 1799 e 1940) de Île-aux- Coudres, um município às margens do rio Saint-Laurent que hoje tem 1.300 habitantes.
Em pouco mais de um século, a idade média das mães ao darem à luz seu primeiro filho passou de 26 para 22 anos.
Em consequência desta mudança, as mulheres tiveram mais filhos durante seu período reprodutivo, o que, segundo os cientistas, teria representado para elas uma adaptação ao meio, segundo artigo publicado na revista PNAS (The Proceedings of the National Academy of Sciences).
"É uma forma de seleção natural. Quando as mulheres passaram a ter filhos mais cedo, tiveram em número maior", explicou Emmanuel Milot.
"Assim, sua representação genética foi aumentando com o tempo. (...) Mas isto demonstra que a mudança genética ainda é possível. Pode, inclusive, acontecer muito rapidamente, em algumas gerações", acrescentaram.
Os cientistas da UQAM colaboraram com Fanie Pelletier, da Universidade de Sherbrooke, e Dan Nussey, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido.
"Segundo os dados que temos, descobrimos que entre 30% e 55% da variação na idade da primeira reprodução se explica pela diferença genética e muito pouco pelo ambiente familiar", afirmou Pelletier.
Cientistas canadenses afirmam que a espécie humana permanece evoluindo biologicamente a um ritmo relativamente rápido, contradizendo a ideia de que as mudanças ficaram mais lentas com a modernidade, segundo um estudo da Universidade de Québec, em Montreal (UQAM), divulgado na sexta-feira 07/10.
Fonte: Band.com
Um comentário:
Está ai um assunto intrigante!
Será que realmente evoluimos , ou fommos uma nova raça colocada aqui na terra?
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