Paleontólogos peruanos e austríacos descobriram na região de Loreto, nordeste da selva peruana, o restos fossilizados de um crocodilo gigante com 20 milhões de anos.
"Encontramos os restos fósseis de um grande crocodilo Purussaurus e várias tartarugas do gênero Stupendemys que habitavam a Bacia amazônica há 20 milhões de anos", disse à AFP Klaus Hönningen, que liderou a expedição que fez a descoberta.
Hönningen disse que um crocodilo desta espécie crescia até 12 metros de comprimento, e pesava 15 toneladas e cerca de dois metros de altura, era o gigante dos mares interiores da América do Sul e predecessor dos jacarés que habitam o subcontinente atualmente.
A descoberta foi há duas semanas na Bacia do Rio Momon na região de Loreto no Peru, fronteira com o Equador.
"Encontramos vértebras completas e partes das extremidades do crocodilo, juntamente com restos de tartarugas de água doce", disse o pesquisador, observando que a descoberta é um marco na pesquisa sobre a pré-história peruana.
A expedição de Hönningen pelas bacias dos rios amazônicos, Itaya, Amazonas, Napo, Momon e Putumayo foi apoiada pela Universidade de Graz e Museu Geológico Joanneum, duas instituições com sede na Áustria.
Para o investigador a importância desta expedição é que também não encontraram vestígios de água do mar na área, e também não encontraram a presença de fauna marinha, o que refuta a teoria de que a água salgada do Mar do Caribe invadiu a bacia amazônica, como é traçado em muitos mapas geológicos.
Em janeiro passado, os mesmos pesquisadores anunciaram a descoberta dos restos fossilizados de uma lula (cefalópode) do Cretáceo na Bacia do Rio Marañon, na região amazônica, a 3.700 metros de altitude.
Em abril descobriram 16 espécies de insetos fossilizados em um depósito de âmbar que remonta há 20 milhões anos na região.
Tradução: Carlos de Castro
"Encontramos os restos fósseis de um grande crocodilo Purussaurus e várias tartarugas do gênero Stupendemys que habitavam a Bacia amazônica há 20 milhões de anos", disse à AFP Klaus Hönningen, que liderou a expedição que fez a descoberta.
Hönningen disse que um crocodilo desta espécie crescia até 12 metros de comprimento, e pesava 15 toneladas e cerca de dois metros de altura, era o gigante dos mares interiores da América do Sul e predecessor dos jacarés que habitam o subcontinente atualmente.
A descoberta foi há duas semanas na Bacia do Rio Momon na região de Loreto no Peru, fronteira com o Equador.
"Encontramos vértebras completas e partes das extremidades do crocodilo, juntamente com restos de tartarugas de água doce", disse o pesquisador, observando que a descoberta é um marco na pesquisa sobre a pré-história peruana.
A expedição de Hönningen pelas bacias dos rios amazônicos, Itaya, Amazonas, Napo, Momon e Putumayo foi apoiada pela Universidade de Graz e Museu Geológico Joanneum, duas instituições com sede na Áustria.
Para o investigador a importância desta expedição é que também não encontraram vestígios de água do mar na área, e também não encontraram a presença de fauna marinha, o que refuta a teoria de que a água salgada do Mar do Caribe invadiu a bacia amazônica, como é traçado em muitos mapas geológicos.
Em janeiro passado, os mesmos pesquisadores anunciaram a descoberta dos restos fossilizados de uma lula (cefalópode) do Cretáceo na Bacia do Rio Marañon, na região amazônica, a 3.700 metros de altitude.
Em abril descobriram 16 espécies de insetos fossilizados em um depósito de âmbar que remonta há 20 milhões anos na região.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Terra Perú
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