Análise de fósseis de mandíbula e dentes confirma antiga hipótese de que humanos modernos chegaram antes no continente europeu.
Cientistas reanalisaram uma mandíbula e dois dentes encontrados no Reino Unido e na Itália, respectivamente, e confirmaram a hipótese da presença do homem moderno na Europa há mais de 40 mil anos.
As duas provas são os primeiros indícios físicos de humanos modernos na Europa. As conclusões foram publicadas em dois artigos (um sobre a mandíbula e outro sobre os dentes) nesta quarta-feira no periódico científico Nature.
No primeiro trabalho, liderado por Tom Higham, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, os pesquisadores reanalisaram uma mandíbula encontrada em 1927 na caverna de Kent, em Devon (Inglaterra) que havia sido datada em cerca de 35 mil anos de idade há mais de 20 anos (1989).
Agora utilizando uma tecnologia chamada de ultrafiltração, a mais moderna para datação por carbono, os cientistas situaram o fóssil entre 44.200 a 41.500 anos.
No segundo trabalho, pesquisadores liderados por Stefano Benazzi, da Universidade de Viena, na Áustria, reanalisaram dois molares encontrados em 1965 na Grotta Del Cavallo na Itália que haviam sido classificados como sendo de Neandertais.
“Nossos resultados mostram que os dentes são de humanos modernos e não de Neandertais como se imaginava. Fizemos também a datação por carbono e concluímos que eles datam de 45 a 43 mil anos atrás.”, afirmou Benazzi em conversa com jornalistas de todo o mundo.
“Os dentes da Grotta Del Cavallo são dos humanos modernos europeus mais antigos juntamente com os da caverna de Kent”.
As duas descobertas jogam luz sobre o longo debate em relação ao aparecimento do homem moderno na Europa.
Até então as evidências da presença do homem moderno na região há mais de 40 mil anos vinha de associações indiretas.
Fonte: IG
As duas provas são os primeiros indícios físicos de humanos modernos na Europa. As conclusões foram publicadas em dois artigos (um sobre a mandíbula e outro sobre os dentes) nesta quarta-feira no periódico científico Nature.
No primeiro trabalho, liderado por Tom Higham, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, os pesquisadores reanalisaram uma mandíbula encontrada em 1927 na caverna de Kent, em Devon (Inglaterra) que havia sido datada em cerca de 35 mil anos de idade há mais de 20 anos (1989).
Agora utilizando uma tecnologia chamada de ultrafiltração, a mais moderna para datação por carbono, os cientistas situaram o fóssil entre 44.200 a 41.500 anos.
No segundo trabalho, pesquisadores liderados por Stefano Benazzi, da Universidade de Viena, na Áustria, reanalisaram dois molares encontrados em 1965 na Grotta Del Cavallo na Itália que haviam sido classificados como sendo de Neandertais.
“Nossos resultados mostram que os dentes são de humanos modernos e não de Neandertais como se imaginava. Fizemos também a datação por carbono e concluímos que eles datam de 45 a 43 mil anos atrás.”, afirmou Benazzi em conversa com jornalistas de todo o mundo.
“Os dentes da Grotta Del Cavallo são dos humanos modernos europeus mais antigos juntamente com os da caverna de Kent”.
As duas descobertas jogam luz sobre o longo debate em relação ao aparecimento do homem moderno na Europa.
Até então as evidências da presença do homem moderno na região há mais de 40 mil anos vinha de associações indiretas.
Fonte: IG
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