Ela é conhecida por realizar pesquisas que misturam alta tecnologia com bizarrices da ficção científica, como protótipos de exoesqueletos para uso em guerra e carros voadores.
Dessa vez, o novo projeto da agência é construir insetos-ciborgue, que possam ser controlados a distância e usados em situação de batalha.
Conhecido como Sistema Micro Eletromecânico - Inseto Híbrido (HI-MEMS, em ingês), o programa estuda tecnologias para controlar a movimentação dos animais, do mesmo modo como as rédeas são usadas para controlar cavalos.
Os cientistas planejam criar uma interface entre os insetos e as máquinas ao acoplar cargas eletrônicas em seus músculos ou sistemas neurais, ainda nos primeiros estágios de sua metamorfose.
Como a maior parte de seu desenvolvimento corporal acontece em estágios posteriores da vida, o crescimento de tecido novo irá curar as feridas ao redor da carga e criar uma relação estável entre ela e o inseto.
Essa carga deverá guiar sua locomoção, determinar sua posição e extrair energia para operar o sistema eletrônico.
A pesquisa ainda está em seus estágios iniciais, mas deverá investigar como controlar os movimentos do inseto, seja excitando diretamente seus músculos ou acionando eletricamente seus neurônios.
Os cientistas também estudam como extrair a energia, mas uma das ideias é usar conversores termoelétricos.
Esse tipo de tecnologia tende a aumentar a duração e a capacidade de missões que usem pequenos robôs, já que o modo pelo qual os insetos guardam energia em sua gordura é mais eficiente que baterias, e seus músculos são mais versáteis e fortes que motores.
Segundo os pesquisadores, essa alta eficiência dos insetos aconteceria porque, ao contrário de máquinas que levam décadas para serem desenvolvidas, suas características foram selecionadas durante milhões de anos de evolução.
Fonte: Revista Galileu
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