quarta-feira, 4 de abril de 2012

Humanos também participaram da extinção do mamute peludo


Fóssil mostra que espécie foi caçada não só por leões, mas também por nossos ancetrais.
 
 
A descoberta de restos bem conservados de um mamute peludo sugere que ancestrais dos humanos "roubaram" a espécie de leões, afirmam cientistas. 
 
 
Após a análise do fóssil, os pesquisadores afirmaram que a extinção do animal está ligada à ação predatória dos humanos e dos felinos. 
 
 Os restos do animal foram adquiridos pela organização Mammuthus por meio de caçadores, que os encontraram na Sibéria.


Os cientistas concluíram os estudos iniciais do animal, conhecido como Yuka, em março. Os ferimentos encontrados na carcaça indicam que tanto humanos quanto leões estiveram envolvidos na morte da espécie.


"Já há evidências de uma árdua batalha de vida ou morte entre o Yuka e predadores do topo da cadeia, provavelmente um leão", diz Daniel Fisher, professor da Universidade de Michigan.



"Mas, mais interessante, são os indícios de que os humanos também começaram a caçá-lo em determinado ponto", completa.



Se pesquisas futuras confirmarem as teorias de Fisher e de Bernard Buigues, do Mammuthus, a carcaça do Yuka será a primeira a mostrar sinais de interação de animais com humanos encontrada na região da Sibéria.

 
Pelas análises das presas e dos dentes, a equipe estima que o mamute peludo tinha dois anos e meio quando foi morto.


Presas, dentes e ossos são as partes mais usadas para estudar animais extintos como os mamutes, já que demoram um tempo relativamente longo para se decompor.


Tecidos menos resistentes como órgãos, músculos e peles se decompõem mais rapidamente e raramente são encontrados nas carcaças, o que faz com que informações vitais se percam.



Mas boa parte dos tecidos do Yuka, assim como sua pele, permaneceram intactos e bastante preservados.


 O fóssil provavelmente permaneceu congelado por mais de 10 mil anos. Kevin Campbell, professor da Universidade de Manitoba, disse que os restos são "uma descoberta rara e memorável, que têm uma relevância enorme".













Fonte: Estadão

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