O governo italiano lançou um projeto multimilionário
para ajudar a preservar as ruínas de Pompeia, um dos maiores tesouros
arqueológicos do mundo.
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti,
lançou o plano de investimento batizado como "Projeto Grande Pompeia",
que deve contar com mais de US$ 100 milhões (R$ 182 milhões) em recursos
da Itália e da União Europeia.
O anúncio chega em meio a crescentes preocupações de que o governo italiano esteja negligenciando a conservação das ruínas.
Parte da "Casa dos Gladiadores", por exemplo,
desmoronou um ano e meio atrás. Roma estaria agora determinada a impedir
que o processo de decadência continue.
Localizada próximo à Nápoles, a cidade romana foi enterrada há 2 mil anos por erupções do vulcão Vesúvio.
Recursos
A conservação das ruínas foi, em diversas
ocasiões, alvo de críticas, em virtude da adoção de diferentes modelos
de preservação arqueológica.
Autoridades italianas foram inclusive
acusadas por organismos internacionais de serem ineficientes. Agora,
região poderá receber mais recursos.
Entre as primeiras ações financiadas pelo novo
fundo estarão obras no que é conhecido como "Casa Sirico", uma
propriedade que teria sido de dois irmãos de uma família abastada.
O projeto foi bem recebido por alguns dos
críticos, como o grupo Italia Nostra, que faz campanhas pela preservação
do patrimônio cultural do país.
Para os ativistas o anúncio é um "excelente
primeiro passo", embora de acordo com suas estimativas a preservação
total do sítio arqueológico custaria o dobro dos valores investidos.
Fonte: BBC
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