Tesouro arqueológico é recuperado e catalogado em Rondônia. 500 mil peças foram coletadas e estão em fase de análise em Porto Velho.
Cada pedacinho é uma parte da história da Amazônia. Quinhentas mil
peças foram coletadas por professores, estudantes, pesquisadores de
arqueologia e de história da Universidade Federal de Rondônia. O trabalho é fruto de uma parceria com o Museu de Arqueologia da USP.
Alguns objetos datam de mais de 8.100 anos atrás. O material em cerâmica e lítico está em um laboratório em Porto Velho.
Entre as relíquias encontradas nos sítios arqueológicos, uma delas chama a atenção: um vaso indígena do século 10 feito de cerâmica e pintado com óxido de ferro, um mineral comum na região. Os estudos dos arqueólogos apontam que ele era usado em rituais indígenas, como a preparação de bebidas fermentadas.
Todo o material foi coletado entre 2008 e 2011 em um raio de 150 quilômetros nas duas margens do Rio Madeira e nas ilhas, território que antes era seco, mas hoje virou reservatório da Usina de Santo Antônio.
A usina é uma das hidrelétricas em construção no Rio Madeira. Apenas um sítio arqueológico, um dos maiores, não foi encoberto e as pesquisas vão continuar.
Ao todo, 58 sítios arqueológicos no entorno da usina foram identificados pelos pesquisadores. 43 são pré-coloniais, que existiam antes do processo de colonização.
O trabalho é coordenado pela arqueóloga Silvana Suze. Ela explica que vai ser possível conhecer um pouco das tribos que viveram naquela época. O Rio Madeira é testemunha da passagem de diversos povos e não haviam registros sobre isso até hoje.
Carlos Zimpel, professor de arqueologia da Universidade Federal, destaca que uma boa parcela da população que colonizou a Amazônia e o Baixo Amazonas pode ter passado pelo local.
Fonte: G1
Alguns objetos datam de mais de 8.100 anos atrás. O material em cerâmica e lítico está em um laboratório em Porto Velho.
Entre as relíquias encontradas nos sítios arqueológicos, uma delas chama a atenção: um vaso indígena do século 10 feito de cerâmica e pintado com óxido de ferro, um mineral comum na região. Os estudos dos arqueólogos apontam que ele era usado em rituais indígenas, como a preparação de bebidas fermentadas.
Todo o material foi coletado entre 2008 e 2011 em um raio de 150 quilômetros nas duas margens do Rio Madeira e nas ilhas, território que antes era seco, mas hoje virou reservatório da Usina de Santo Antônio.
A usina é uma das hidrelétricas em construção no Rio Madeira. Apenas um sítio arqueológico, um dos maiores, não foi encoberto e as pesquisas vão continuar.
Ao todo, 58 sítios arqueológicos no entorno da usina foram identificados pelos pesquisadores. 43 são pré-coloniais, que existiam antes do processo de colonização.
O trabalho é coordenado pela arqueóloga Silvana Suze. Ela explica que vai ser possível conhecer um pouco das tribos que viveram naquela época. O Rio Madeira é testemunha da passagem de diversos povos e não haviam registros sobre isso até hoje.
Carlos Zimpel, professor de arqueologia da Universidade Federal, destaca que uma boa parcela da população que colonizou a Amazônia e o Baixo Amazonas pode ter passado pelo local.
Fonte: G1
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