É a mais antiga do sul da Europa, confirma laboratório da Universidade inglesa de Oxford.
Um laboratório inglês de Oxford confirmou que a sepultura de cão encontrada em Alcácer do Sal tem 7.600 anos e é a mais
antiga do Sul da Europa.
O anúncio
aconteceu na quarta-feira, pela Universidade de Lisboa, e quase um
ano depois
da descoberta da sepultura, nas escavações
do concheiro mesolítico (do período entre 10.000 a 6.000 A.C.) das
Poças de S.
Bento, em Alcácer do Sal. Um concheiro é
uma estação arqueológica com grande acumulação de moluscos.
Segundo
o laboratório
da Universidade de Oxford, a sepultura tem
7.600 anos e a dieta do animal incluía cerca de 25 por cento de
proteínas de origem
marinha, o que «provavelmente reflete a
alimentação dos seus donos».
A datação foi obtida num acelerador de partículas,
depois de preparadas as amostras obtidas a partir de pequenas costelas do animal.
O
resultado das análises confirma
que os caçadores-recoletores mesolíticos
da Península Ibérica enterravam os cães em necrópoles, uma prática
conhecida no Norte
da Europa, mas que até agora não estava
documentada no Sul.
As ossadas estão conservadas no seu estado
original pela
intervenção de técnicos do Museu Nacional
de Arqueologia, em Lisboa, «onde será brevemente exposto», segundo o seu
diretor,
Luís Raposo, citado na nota da
universidade.
A partir do dia 25 continuam os trabalhos de escavação, no âmbito do
programa de investigação das equipes das Universidades da Cantábria e de Lisboa.
Fonte: TVI 24
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