Fotos não datadas divulgadas pela polícia de Miami de Rudy
Eugene, 31, à esquerda, que foi morto quando atacava Ronald Poppo, 65,
em estrada da cidade (Foto: AP)
O homem baleado pela polícia no sábado, enquanto devorava o rosto de um
morador de rua em uma rua de Miami, foi drogado sem seu conhecimento ou
vítima de um feitiço vodu, declarou sua namorada nesta quinta-feira ao
jornal Miami Herald.
"Eu não sei como explicar tudo isso de outra
forma", disse a jovem, que testemunhou de forma anônima ao jornal, e
que afirma que não acreditava em vodu até o incidente envolvendo o
namorado Rudy Eugene, de origem haitiana, de acordo com a imprensa
americana.
Segundo ela, seu namorado, chamado por ela de "meu bebê, coração",
fumava maconha regularmente, mas tentava parar e nunca tinha
experimentado drogas mais fortes.
A jovem também o descreveu como um
homem piedoso e que nunca foi violento. Contudo, de acordo com
relatórios da polícia citados pelo jornal Miami Herald, em 2004 ele chegou a ameaçar a mãe e quebrar seus móveis durante uma discussão.
A mãe, entrevistada pela emissora de televisão local CBS-4 e
também citada pelo jornal, assegura que seu filho "não era um
delinquente". "Todo mundo diz que era um zumbi, mas eu sei que não é
verdade. É o meu filho", declarou Ruth Charles.
Ainda internado em estado grave em um hospital de Miami, a vítima de
Rudy Eugene, Ronald Poppo, era um estudante brilhante de Nova York antes
de se tornar alcoólatra e ir parar nas ruas, de acordo com uma de suas
irmãs entrevistada pelo canal WFOR-TV. Sua família perdeu o contato com ele há anos, disse. "Nós pensávamos que ele estava morto", acrescentou.
Rudy Eugene foi morto no sábado, no início da tarde, embaixo de uma
ponte no centro de Miami enquanto devorava o rosto de Ronald Poppo.
O
crime, cujos detalhes foram muito comentados nas redes sociais nos
Estados Unidos, pode estar ligado ao consumo de uma nova droga
sintética, segundo a polícia.
Fonte: Terra
Estudante americano confessa ter matado colega e comido coração e cérebro da vítima
Um comentário:
Nestes dois casos, mais uma vez, Caim matou Abel.
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