Imagem feita pelo Hubble mostra a recém-descoberta lua P5, ao lado das
já conhecidas Nix, Hidra (Hydra), Caronte (Charon) e P4, que orbitam o
planeta anão Plutão (Pluto) Foto: Nasa/ESA/Divulgação
As agências espaciais europeia (ESA) e americana (Nasa) divulgaram nesta
quarta-feira a descoberta de uma nova lua em Plutão feita com o uso do
telescópio Hubble.
Segundo as agências, estima-se que ela tenha entre 10
e 25 km, formato irregular e uma órbita de aproximadamente 95 mil km ao
redor do planeta anão.
A maior lua de Plutão, Caronte, foi descoberta em 1978. Somente em 2006,
o Hubble foi achar mais dois corpos ao redor do planeta anão - Nix e
Hidra.
Em 2011, foi encontrado o quarto satélite natural, chamado por
enquanto de P4. A nova lua é designada temporariamente como "S/2012
(134340) 1", ou apenas P5.
Mas por que Plutão, um corpo tão pequeno que nem é considerado planeta,
tem tantos satélites naturais? Uma teoria afirma que isso seria
resultado de um choque com outro objeto transneptuniano (aqueles que
ficam além de Netuno, o último planeta do Sistema Solar). Os escombros
dessa colisão teriam dado origem a P5 e suas "irmãs".
O time de astrônomos, liderados pelo Instituto Seti (sigla em inglês
para "busca por inteligência extraterrestre"), utilizou nove conjuntos
de imagens registrados pelo telescópio entre 26 de junho e 9 de julho
deste ano.
A sonda New Horizons está a caminho de Plutão e deve fazer o primeiro
sobrevoo em 2015 - o resultado, espera a Nasa, serão as primeiras
imagens detalhadas já feitas do planeta anão e suas luas, que estão tão
distantes que até mesmo o Hubble tem dificuldade em registrá-los.
Fonte: Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário