sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pesquisadores acham fósseis de dinossauro de até 15m em via de MG

 Espécie viveu há 70 milhões de anos (Foto: Reprodução/TV Integração)


Uma nova espécie de dinossauro pode ter sido descoberta por pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em Campina Verde, no Triângulo Mineiro. 



Um grupo de pesquisadores realizava escavações às margens da BR-364, que liga São Paulo a Cuiabá, quando descobriram fósseis de dinossauros entre as rochas. 



Somente nessa etapa do processo os pesquisadores encontraram três vértebras e um osso da bacia. Tudo indica a presença de restos de uma nova espécie do animal, que viveu no local há 70 milhões de anos.



De acordo com o paleontólogo Douglas Riff, desde 1930 há registro de fósseis no Triângulo e muitas descobertas surgem com a abertura de estradas. 



“Ele é um dinossauro Saurópode, que é herbívoro, pescoçudo, quadrúpede e que a gente já tem algumas espécies conhecidas no Brasil. Mas essa, pelos ossos que nós já resgatamos aqui, é um animal diferente desses. 



É maior, com 15 metros de comprimento, mas muita coisa ainda está para ser descoberta. Ele está apenas começando a sair da rocha”, ressaltou.



 Já foram encontrados três vértebras e um osso (Foto: Reprodução/TV Integração)



As equipes da UFU trabalham em parceria com a Universidade de São Paulo (Usp), de Ribeirão Preto. A bióloga Annie Hsiou alertou os fazendeiros e a comunidade da região. 



“A população pode contribuir indicando para nós onde ocorrem os fósseis. Geralmente, no estado de Minas Gerais, eles estão perto de cortes de estradas, mas eventualmente, como é o caso das cidades de Campina Verde, Prata e Gurinhatã, os fósseis ocorrem na própria propriedade”, explicou Annie.



Mais de 300 quilos de material, entre fósseis e minerais, já foram retirados e, próximo ao local, aponta outro tesouro. 



“Existe outro animal há alguns metros que nós ainda não sabemos qual é porque o local é de difícil acesso. Nós estamos conseguindo reconstruir o passado da nossa região e entendendo como funciona a dinâmica terrestre na nossa região”, destacou a estudante de Ciências Biológicas, Ana Cara Santos.



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