Dois esqueletos bem preservados são a primeira evidência de que os
britânicos usavam técnicas de mumificação há 3 mil anos.
Contudo, um
novo estudo da Universidade de Manchester indica que na verdade elas
foram criadas com partes de diferentes corpos. As informações são do
site do jornal Daily Mail.
Segundo os pesquisadores, exames indicaram que os restos são de seis
pessoas que morreram com centenas de anos de diferença.
Uma das múmias
foi inicialmente identificada como mulher por causa da anatomia, mas o
estudo identificou que algumas partes, como o crânio, são de um homem.
Os corpos foram enterrados em posição fetal,
o que era comum na Idade do Bronze. Contudo, os pesquisadores estavam
curiosos sobre como foi possível "contorcer" os mortos a ficarem de uma
maneira tão firme. As novas descobertas podem responder a esse
questionamento.
Estudos indicam que os ossos foram desmineralizados, um processo que
ocorre quando o corpo é colocado em um local ácido, como um ambiente
chamado de turfa, rico em restos vegetais.
Os pesquisadores afirmam que,
pelo grau de desmineralização, os corpos ficavam cerca de um ano na
turfa antes de serem retirados - já mumificados.
Os pesquisadores acham que o local onde os corpos foram encontrados
(três casas) era usado para rituais. Junto a eles, havia os restos de
uma ovelha - possivelmente um sacrifício.
Outros corpos não mumificados
de crianças e adolescentes foram encontrados e as casas foram
reconstruídas e movidas mais de uma vez. São dados que mostram os
estranhos rituais da Grã-Bretanha pré-histórica.
Fonte: Terra
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