Fotógrafo Gustavo Magnano diz que foi preciso abrir caminho por mais de 1 km para chegar perto do animal, que vive no chão de florestas densas de baixada.
Pesquisadores que identificam aves remanescentes da Mata Atlântica
fizeram recentemente um dos mais consistentes registros já realizados no
País do pássaro jaó-do-sul, numa reserva particular próxima a Linhares,
no Espírito Santo.
A espécie, ameaçada de extinção, foi flagrada na mata fechada pelo projeto Distribuição de Aves no Corredor Central da Mata Atlântica.
No vídeo que está disponível na internet é possível observar o ruído emitido pela ave para atrair fêmeas e constituir um novo ninho.
Responsável pelas imagens, o fotógrafo Gustavo Magnago diz que foi preciso abrir caminho por mais de 1 km para chegar perto do animal, que vive no chão de florestas densas de baixada.
"Para não fazer barulho, deixei na véspera o tripé e equipamentos próximos ao local onde era possível ouvi-lo", explica. "No dia do registro, chegamos às 5h, pois a manhã é o período de maior atividade da espécie."
A dificuldade para conseguir registrar imagens do pássaro, também conhecido como jaó-do-litoral, é que ele costuma ser muito mais ouvido do que visto, por ser uma espécie de solo. Para tornar mais complicado o trabalho, praticamente não emite sons durante o inverno.
"É uma ave rara, arisca, que gosta de se esconder", afirma Magnago, que ficou 40 minutos próximo ao pássaro.
Ainda em número considerável no País - é tido como "quase ameaçado" na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) -, o jaó-do-sul é ameaçado pela perda de hábitat, por conta do avanço do desmatamento.
Considerado extinto no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, é classificado como "criticamente em perigo" no Espírito Santo, em São Paulo e em Minas Gerais.
Vinculado às Faculdades Integradas São Pedro (ES) e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), o estudo há dois anos observa as aves da área de proteção de 22 mil hectares da Reserva Natural Vale, que abriga a maior parte da porção capixaba de Mata Atlântica.
"O próximo animal que vamos buscar registro é o Anambé-de-asa-branca, cujas imagens existentes têm pouca qualidade", diz Magnago.
A espécie, ameaçada de extinção, foi flagrada na mata fechada pelo projeto Distribuição de Aves no Corredor Central da Mata Atlântica.
No vídeo que está disponível na internet é possível observar o ruído emitido pela ave para atrair fêmeas e constituir um novo ninho.
Responsável pelas imagens, o fotógrafo Gustavo Magnago diz que foi preciso abrir caminho por mais de 1 km para chegar perto do animal, que vive no chão de florestas densas de baixada.
"Para não fazer barulho, deixei na véspera o tripé e equipamentos próximos ao local onde era possível ouvi-lo", explica. "No dia do registro, chegamos às 5h, pois a manhã é o período de maior atividade da espécie."
A dificuldade para conseguir registrar imagens do pássaro, também conhecido como jaó-do-litoral, é que ele costuma ser muito mais ouvido do que visto, por ser uma espécie de solo. Para tornar mais complicado o trabalho, praticamente não emite sons durante o inverno.
"É uma ave rara, arisca, que gosta de se esconder", afirma Magnago, que ficou 40 minutos próximo ao pássaro.
Ainda em número considerável no País - é tido como "quase ameaçado" na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) -, o jaó-do-sul é ameaçado pela perda de hábitat, por conta do avanço do desmatamento.
Considerado extinto no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, é classificado como "criticamente em perigo" no Espírito Santo, em São Paulo e em Minas Gerais.
Vinculado às Faculdades Integradas São Pedro (ES) e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), o estudo há dois anos observa as aves da área de proteção de 22 mil hectares da Reserva Natural Vale, que abriga a maior parte da porção capixaba de Mata Atlântica.
"O próximo animal que vamos buscar registro é o Anambé-de-asa-branca, cujas imagens existentes têm pouca qualidade", diz Magnago.
Fonte: Estadão
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