Objeto foi encontrado por caçador às margens de igarapé, em Feijó. Paleontólogo afirma que o dente encontrado é de um mastodonte.
Um caçador acredita ter encontrado um fóssil, provavelmente de um
animal pré-histórico, enterrado às margens de um igarapé no município de
Feijó, distante 344 quilômetros da capital do Acre.
A descoberta ocorreu em julho de 2012, mas só foi a público na última segunda-feira (4) por um jornalista da cidade interiorana que pretende realizar uma expedição no local, para desenterrar o resto da ossada.
O jornalista da Rádio FM Feijó, Antônio Messias (53) foi o responsável pela divulgação do achado. "É uma coisa jamais vista, impressionante mesmo", diz.
De acordo com o jornalista, o igarapé onde o 'fóssil' foi encontrado fica distante 90km rio acima do perímetro urbano de Feijó.
Ele conta ainda que embora nenhum pesquisador da Universidade Federal do Acre (Ufac) o tenha procurado para buscar informações sobre a descoberta, já recebeu ligações da Universidade de São Paulo (USP) e até de instituições em Portugal interessadas no caso.
Embora não seja paleontólogo profissional, Messias diz que já fez uma mapeamento da área e está reunindo um grupo de cinco pessoas para tentar desenterrar o resto dos ossos e levá-los para a cidade onde poderão ser analisados. Ele ainda pede apoio para financiar a expedição.
"A gente não tem equipamento específico, mas sei os cuidados para fazer a escavação e se eu correr risco de danificar os fósseis paro e peço apoio. Eu só queria pedir ajuda para viabilizar a viagem", fala.
Messias acredita ainda que na região existam ainda outros fósseis, além do que foi encontrado. Ele mesmo diz que guarda em casa diversos fósseis que ele mesmo cataloga, mas que nunca foram analisados por pesquisadores.
"Só teve uma vez que dois pesquisadores da USP passaram por aqui e levaram uma peça minha que eles achavam que era parte da espinha de um animal pré-histórico. Só que eles levaram a peça e não me devolveram nem me disseram o que era", conta.
Paleontólogo da Ufac acredita ser dente de um mastodonte
De acordo com o professor responsável pelo setor de paleontologia da Universidade Federal do Acre (Ufac) Jonas Filho, o que o caçador encontrou realmente é um fóssil.
"O que o caçador encontrou foi o dente de um mastodonte (animal aparentado de um elefante) que viveu na América do Sul há 11 mil anos, no período Pleistoceno".
O paleontólogo disse ainda que é comum a incidência de achados como este no Estado do Acre. "Nós temos aqui no laboratório de paleontologia da Ufac dentes isolados do mastodonte, além de outros ossos deste mesmo animal", disse.
A descoberta ocorreu em julho de 2012, mas só foi a público na última segunda-feira (4) por um jornalista da cidade interiorana que pretende realizar uma expedição no local, para desenterrar o resto da ossada.
O jornalista da Rádio FM Feijó, Antônio Messias (53) foi o responsável pela divulgação do achado. "É uma coisa jamais vista, impressionante mesmo", diz.
De acordo com o jornalista, o igarapé onde o 'fóssil' foi encontrado fica distante 90km rio acima do perímetro urbano de Feijó.
Ele conta ainda que embora nenhum pesquisador da Universidade Federal do Acre (Ufac) o tenha procurado para buscar informações sobre a descoberta, já recebeu ligações da Universidade de São Paulo (USP) e até de instituições em Portugal interessadas no caso.
Embora não seja paleontólogo profissional, Messias diz que já fez uma mapeamento da área e está reunindo um grupo de cinco pessoas para tentar desenterrar o resto dos ossos e levá-los para a cidade onde poderão ser analisados. Ele ainda pede apoio para financiar a expedição.
"A gente não tem equipamento específico, mas sei os cuidados para fazer a escavação e se eu correr risco de danificar os fósseis paro e peço apoio. Eu só queria pedir ajuda para viabilizar a viagem", fala.
Messias acredita ainda que na região existam ainda outros fósseis, além do que foi encontrado. Ele mesmo diz que guarda em casa diversos fósseis que ele mesmo cataloga, mas que nunca foram analisados por pesquisadores.
"Só teve uma vez que dois pesquisadores da USP passaram por aqui e levaram uma peça minha que eles achavam que era parte da espinha de um animal pré-histórico. Só que eles levaram a peça e não me devolveram nem me disseram o que era", conta.
Paleontólogo da Ufac acredita ser dente de um mastodonte
De acordo com o professor responsável pelo setor de paleontologia da Universidade Federal do Acre (Ufac) Jonas Filho, o que o caçador encontrou realmente é um fóssil.
"O que o caçador encontrou foi o dente de um mastodonte (animal aparentado de um elefante) que viveu na América do Sul há 11 mil anos, no período Pleistoceno".
O paleontólogo disse ainda que é comum a incidência de achados como este no Estado do Acre. "Nós temos aqui no laboratório de paleontologia da Ufac dentes isolados do mastodonte, além de outros ossos deste mesmo animal", disse.
Fonte: G1
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