segunda-feira, 25 de março de 2013

Cientista de Israel 'salva' espécie de peixe nativo afetado por poluição

Exemplares de peixe nativo de Israel criados em laboratório da Universidade de Tel Aviv; espécie quase desapareceu da natureza devido à poluição
 
 
Trabalho emergencial conseguiu preservar o 'Acanthobrama Telavivensis'. Durante pesquisa, total de exemplares saiu de 120 para 14 mil.
 
 
O trabalho de um pesquisador de Israel conseguiu salvar da extinção uma espécie de peixe nativo do país, que foi afetada pelos altos índices de contaminação de afluentes e rios israelenses.


Menachem Goren, cientista do Departamento de Zoologia da Universidade de Tel Aviv, conta que o Acanthobrama Telavivensis, um pequeno peixe encontrado apenas nas proximidades da capital de Israel, sofreu uma grave redução no número de exemplares na região central de Israel.


Ele afirma que em 1999, após uma seca extrema que atingiu o país, foi constatado que apenas três populações isoladas desta espécie sobreviveram.


Ele disse ao jornal “Israel21c” que, nesta época, se aproximou de autoridades do governo e sugeriu hospedar em um laboratório particular, por um ou dois anos, os peixes ameaçados.


“Não houve tempo para um estudo de viabilidade, nos reunimos rapidamente para levantar fundos e construir uma instalação para mantê-los na Universidade de Tel Aviv”, disse.


O cientista e sua equipe retiraram 150 peixes do Rio Yarkon, dos quais sobreviveram 120 exemplares. Eles foram cuidadosamente criados e, cinco anos depois, a pequena população aumentou para 14 mil.


Ao mesmo tempo, o governo local agiu para reduzir a poluição no rio e garantir uma descarga permanente de água doce na parte superior do Rio Yarkon.


Durante o inverno de 2006 e 2007, a equipe de Goren reintroduziu cerca de 9 mil indivíduos nascidos em laboratório no Rio Yarkon e em outros cursos d’água do Centro e do Norte de Israel. Pesquisas posteriores revelaram um número cada vez maior de exemplares desse peixe.


Em 2004, esta espécie de peixe era considerada “criticamente em perigo”; em 2006, foi reclassificada como “extinta da vida selvagem”.




Fonte: G1

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