Pesquisadores da Argentina identificaram na sulina
província de Chubut uma nova espécie de mamífero, um roedor que foi
denominado "Tympanoctomys Kirchnerorum" em homenagem ao falecido
ex-presidente Néston Kirchner.
Este rato foi identificado por cientistas e veterinários do Centro
Nacional Patagônico (Cenpat) na cidade de Los Adobes, no planalto
central de Chubut.
"A detecção em si ocorreu em 2005. Mas durante bastante tempo
pensamos que era outra espécie que vive amplamente em outras zonas do
país", disse Ulyses Pardiñas, um dos pesquisadores, em declarações
publicadas neste domingo no portal do Governo argentino.
Após vários anos de estudo, os especialistas conseguiram determinar
que se trata de "uma espécie nova, singular", acrescentou Pardiñas.
Os especialistas a cargo do descobrimento decidiram chamar essa nova
espécie com o nome científico de "Tympanoctomys Kirchnerorum", em
homenagem ao falecido ex-mandatário argentino Néstor Kirchner
(2003-2007) e a sua esposa e sucessora, a atual presidente Cristina
Kirchner.
"A ideia desta homenagem surge como resultado que os Governos de
ambos presidentes se caracterizaram por uma política ativa de promoção
da ciência, a repatriação de cientistas, e sobretudo, pela criação de um
Ministério de Ciência, Tecnologia em Inovação Produtiva", explicou
Pablo Teta, outro dos membros do grupo de pesquisa.
O rato vizcachera patagónica é parente de outros roedores, como as
lebres patagônicas, e habita ambientes extremos como desertos e salares.
Os indivíduos desta espécie desenvolveram distintas adaptações para poder viver nestes climas.
"Uma delas é que têm um grande ouvido, que é uma adaptação antidepredatória", explicaram os especialistas.
Além disso, segundo precisaram, estes roedores "se alimentam de
plantas que têm um alto conteúdo de sal, que é um recurso que sempre
está disponível, mas ao mesmo tempo impõem algumas condições, porque o
alto conteúdo de sal não é bom para ninguém".
"O que estes animais fazem é descascar as folhas das plantas que
consomem com alguns pelos que têm antes dos dentes, e vivem em cavernas
complexas que têm vários níveis que os permite modular as temperaturas
extremas", indicaram.
Fonte: Yahoo!
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