De acordo com pesquisa do Badoo, o título vai para os habitantes de uma
cidade chilena que celebram a data no cemitério: confira o ranking das
tradições mais curiosas.
Os moradores de Talca, no Chile, gostam de celebrar a virada do ano no
cemitério, em companhia dos seus parentes falecidos. Esse costume foi
eleito o mais estranho do mundo para o Ano Novo, de acordo com recente
pesquisa realizada pelo Badoo, a maior rede social para conhecer novas
pessoas.
O Badoo perguntou para 7.200 usuários, em 18 países, qual seria o
costume mais estranho para se celebrar o Ano Novo, e também qual seria o
mais divertido.
A tradição chilena foi eleita como a mais estranha,
superando: tentar ouvir animais falando (Romênia); bater um pão nas
paredes para espantar maus espíritos (Irlanda) e jogar móveis para fora
da janela (África do Sul).
O costume de Talca, de encontrar-se no cemitério municipal na véspera
de Ano Novo, começou quando uma família invadiu o local na última noite
do ano, para ficar perto de seu falecido patriarca.
Desde 1995, tem sido
uma tradição: o prefeito da cidade agora abre os portões do cemitério
cerca de onze da noite, na véspera do Ano Novo, após o término da missa,
e milhares de moradores se reúnem para celebrar com os parentes e
amigos mortos. O local é iluminado com velas, enquanto uma música
clássica é tocada.
Essa tradição de Talca, no entanto, também reflete um costume
latino-americano de se lembrar dos mortos no Dia de Finados, normalmente
no início de novembro.
"Não é um momento triste, mas uma maneira
maravilhosa e alegre para as famílias se reunirem e preservarem a
memória dos entes queridos que já faleceram", diz Maria Andrade, editora
do site www.dayofthedead.com e autora do livro "Dia dos Mortos: Uma
paixão pela Vida".
"A crença de que a alma volta a cada ano, para ser
homenageada pelos parentes, é um legado das civilizações pré-hispânicas
que acreditavam na vida depois da morte", completa Andrade. A tradição
tem muitas variações locais em toda a América Latina. Em Talca, a
véspera de Ano Novo é considerada um momento particularmente bom para
honrar os espíritos dos mortos.
Se por um lado a eleição do mais estranho costume foi para a reunião no
cemitério de Talca, a escolha da celebração de Ano Novo "mais
divertida" foi para uma tradição de Veneza, na Itália: nessa cidade, os
foliões reunidos na Praça de São Marcos criaram um costume de tocar os
lábios na véspera da virada do ano, para realizar o maior beijo em massa
do mundo. O que começou como um evento organizado, depois evoluiu para
um costume mais informal.
Outras curiosidades no Ano Novo
Em segundo lugar na pesquisa do Badoo para o costume mais estranho de
Ano Novo, ficou o ritual romeno, praticado principalmente pelos
agricultores, de tentar ouvir os animais falarem.
Se a pessoa tem
sucesso é um mau presságio, mas se ela falhar, é um bom sinal. Já o
terceiro lugar foi para o costume irlandês de bater o pão de Natal nas
paredes e portas da casa à meia-noite, a fim de dissipar os maus
espíritos e a má sorte que elas trazem.
Ocupando o quarto lugar na pesquisa, ficou a tradição de arremessar
móveis pela janela. Ele é praticado com mais entusiasmo no distrito de
Hillsboro de Joanesburgo, África do Sul, onde os moradores dão as
boas-vindas ao Ano Novo arremessando de tudo na rua, desde micro-ondas
antigos até camas inteiras, muitas vezes de edifícios altos, fazendo com
que a polícia local tome precauções de segurança.
A tradição também é
observada em partes do sul da Itália, onde os moradores não querem ficar
com velharias para o próximo ano e assim defenestram esses objetos
indesejados.
O quinto lugar foi para o costume siberiano de cortar um buraco no gelo
que cobre o Lago Baikal e mergulhar nele enquanto se carrega uma árvore
(nota: apenas mergulhadores profissionais podem participar).
Em
seguida, no sexto lugar do ranking, ficou a cidade americana de
Brasstown, Carolina do Norte, onde um gambá em uma caixa transparente é
abaixado sobre uma multidão ruidosa. Isso faz com que Brasstown seja
reconhecida como "a capital mundial dos gambás".
Fonte: Segs
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