Novas evidências indicam que os efeitos letais dos raios do Sol podem ter exercido uma seleção poderosa nos primeiros humanos.
Um câncer pode ter levado à evolução da pele negra no
início da história humana, diz estudo. Cientistas acreditam que peles
escuras apareceram há um milhão de anos para salvar nossos ancestrais
africanos de morrer de câncer de pele.
A mudança aconteceu depois de ancestrais humanos
rasparem boa parte dos pelos de seus corpos para se aventurar na savana
africana. Antes, eles tinham pele clara por baixo de todos os cabelos.
Agora, novas evidências indicam que os efeitos letais
dos raios do Sol podem ter exercido uma seleção poderosa nos primeiros
humanos, entre 1,2 milhão e 1,8 milhão de anos atrás.
Apenas indivíduos com pele mais escura e protegida teria
escapado de morrer jovem de câncer de pele e, assim, conseguir passar
seus genes adiante.
Esta teoria vinha sendo rejeitada até agora porque
pensava-se que o câncer de pele raramente mataria pessoas jovens o
suficiente para afetar a reprodução da espécie.
Mas nova evidência aponta que o fato de que negros
albinos de partes da África e que têm maior exposição à radiação
ultravioleta do Sol desenvolvem câncer de pele e morrem precocemente.
O cientista Mel Greaves, diretor do Centro para a
Evolução e Câncer no Instituto de Pesquisa do Câncer, em Londres, disse:
“Charles Darwin pensou que a variação da cor da pele não tivesse valor
adaptativo e outros investigadores descartaram o câncer como uma força
seletiva na evolução”.
Fonte: Terra
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