É uma contradição a Igreja Católica Romana ter astrônomos dedicados a
investigar o Universo? Para os sacerdotes envolvidos, não: é uma
atividade que os ajuda a se conectarem com o Criador.
A instituição
conta com 10 astrofísicos em atividade, que estão preocupados em
aprofundar nossos conhecimentos sobre o cosmo. E o que chama mais
atenção nessa história é fato de eles, além de astrofísicos, serem
também sacerdotes.
Diante das críticas costumeiras dos cientistas ateus, os
especialistas do Observatório do Vaticano se defendem: na astrofísica,
segundo eles, não há limites entre ciência e religião.
“Acredito que as
pessoas que fazem grandes perguntas sobre a fé também estão interessadas
na astronomia, uma ciência que está sempre fazendo perguntas muito
importantes”, explica Buell Jannuzi, diretor do Observatório Steward da
Universidade do Arizona, que trabalha em colaboração com os sacerdotes
espaciais.
O Observatório do Vaticano data de 1582, mas foi o Papa Leão XIII
quem o estabeleceu oficialmente em 1891, para deixar claro que a Igreja
Católica Romana não se opunha à ciência verdadeira e bem conduzida.
Agora, esses cientistas religiosos avançam em seus estudos, mesmo
correndo o risco de, chegando a “grande descoberta”, colocar em dúvida
os alicerces de sua teologia.
Fonte: History
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