quarta-feira, 27 de maio de 2015

Estudo revela métodos estranhos da mumificação de Vladimir Lenin





A longa história da mumificação, ou seja, dos procedimentos para preservar cadáveres, talvez tenha tido seu ponto mais alto no século XX, mais precisamente nos últimos dias de janeiro de 1924. 


Agora, após 90 anos, uma pesquisa publicada pela revista Scientific American divulga as técnicas experimentais através das quais os especialistas soviéticos trabalharam no corpo do líder revolucionário ´ Ilitch Lenin, para que permanecesse intacto e como se estivesse vivo para sempre.


A ordem do embalsamento sofisticado foi dada diretamente por Stalin e realizada por um grupo de especialistas que se autodenominou “Lenin Lab” e que decidiu mumificá-lo de tal forma que o cadáver se mantivesse flexível e com a cor viva. 


O primeiro experimento durou sete meses, durante os quais foram aplicadas microinjeções localizadas e colocado um traje de borracha de capa dupla no corpo, com o objetivo de preservá-lo pelo maior tempo possível. 


Depois, foram utilizadas técnicas mais inovadoras: estabeleceu-se que o corpo seria embalsamado novamente a cada dois anos, mergulhando-o por 30 dias em glicerol, metanol, acetato de potássio, álcool, peróxido de hidrogênio e soluções de ácido e sódio acético, para permanecer intacto durante séculos. 


Todas essas técnicas se complementaram com a substituição periódica de partes deterioradas do corpo por outras artificiais, como os cílios e alguns pedaços de pele.


Assim foi mumificado o cadáver e Lenin, uma das múmias mais bem conservadas da história.
 
 
 
 
Fonte: History

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