sábado, 30 de maio de 2015

Mulher acusada de bruxaria em Papua Nova Guiné é mutilada até a morte

 Na foto, uma das tribos da província de Enga Reprodução/ Independent
 

Assassinos acreditavam que mulher teria executado uma mágica que dizimou a aldeia.


Autoridades de Papua Nova Guiné impediram o assassinato de mulheres acusadas de praticar bruxaria no país após receberem denúncias de que uma mulher teria tido seu corpo cortado até morrer. As informações são do jornal britânico The Independent.


Misila foi executada em uma região remota dos planaltos do país por atacantes de uma outra aldeia na semana passada. Depois do assassinato, a Anistia Internacional disse que as autoridades de Papua Nova Guiné precisavam oferecer mais proteção a duas outras mulheres também acusadas de bruxaria.


Em janeiro, Misila foi uma de quatro mulheres que foram salvas da morte pela polícia e por missionários. Elas haviam sido acusadas de feitiçaria depois de várias pessoas morrerem em decorrência de um surto de sarampo na província de Enga no ano passado.


O Vice-comandante de polícia da província de Enga, Epenes Nili declarou ao The Guardian Australia que os assassinos acreditavam que Misila teria “executado uma mágica que resultou na morte de várias pessoas da aldeia”.


Uma lei de 1971 que garantia a redução das penas impostas àqueles que cometem agressões ou assassinatos contra pessoas que eles acreditam que tenha cometido atos de feitiçaria foi revogada pelo governo da Papua Nova Guiné em 2013.




Fonte: R7

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