O fotógrafo e guia de safari Quinn Swales - Reprodução / Facebook
Última foto publicada por Quinn no Facebook - Reprodução / Facebook
O fotógrafo Quinn Swalles liderava visitantes numa caminhada pelo parque quando foi atacado pelo animal.
Um leão matou um guia de safári na mesma reserva florestal do
Zimbábue onde o leão Cecil, símbolo do país africano, foi morto por
caçadores.
O incidente aconteceu na manhã de segunda-feira, quando Quinn
Swalles liderava turistas numa incursão fotográfica a pé pelo Parque
Nacional de Hwange. O animal atacou o grupo, matando o guia de 40 anos,
que, segundo relatos, fez de tudo para proteger os visitantes.
"É com profundo lamento e grande tristeza que podemos confirmar a
morte de Quinn Swales, um guia profissional do Acampamento Hwange, que
foi fatalmente ferido por um leão durante um safári a pé nesta manhã",
informou a página do Hwange no Facebook na segunda.
"Podemos
confirmar que Quinn fez tudo o que pôde para proteger os visitantes que o
acompanhavam. Nenhum deles foi ferido".
A reserva era o lar de Cecil, um leão famoso na África, antes de o
animal ser caçado pelo dentista americano Walter Palmer. O episódio
gerou uma onda de comoção internacional, e Palmer foi alvo de uma
campanha de críticas e condenações nas redes sociais.
"Alguma coisa vai ter se perdido de nós enquanto pessoas se
nós permitirmos a destruição dos remanescentes de vida selvagem... Nós
simplesmente precisamos desse mundo selvagem, mesmo se não fizermos mais
do que dirigir até seu limite e olhar para dentro".
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