quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Plesiossauro enorme é descoberto na Patagônia





 Fernando Novas ao lado de um molde do fóssil






Os ossos ainda estão envoltos em rocha, mas o achado é claramente o plesiossauro mais completo e articulado (ou seja, os ossos não estão espalhados, mas assentados na posição correta) de que se tem registro.


Novas e seus colegas pesquisadores acreditam que o fóssil recém-descoberto é de um gênero e espécie até então desconhecidos.



Um dos maiores e mais completos esqueletos de plesiossauro, o réptil marinho de pescoço comprido da era dos dinossauros, foi encontrado na Patagônia.


O animal ainda está sendo escavado pelo paleontólogo Fernando Novas, do Museu Bernardino Rivadavia de Ciências Naturais em Buenos Aires, na Argentina.

Gigante

 

O animal nadava nas águas que agora são da Patagônia Argentina, cerca de 65 milhões de anos atrás. O plesiossauro viveu durante o Cretáceo, cerca de “30 minutos antes da queda do asteroide”, brincou Novas.
As suas quatro nadadeiras medem, cada uma, mais de 1,30 metro de comprimento, e seu corpo inteiro se estendia por cerca de 7 metros quando vivo.

A descoberta

 

Em 2009, Novas recebeu uma dica que o levou, juntamente com colegas, a escavar a criatura perto da costa do Lago Argentino, na província patagônica de Santa Cruz.


Depois de obter a permissão do proprietário da terra onde o animal se encontrava, Gerardo Povazsán, um pequeno grupo de paleontólogos começou a trabalhar, criando uma barreira circular de sacos de areia ao redor da criatura e drenando a água do lago.


Com a ajuda de um trator doado, os fósseis foram carregados a um caminhão e transportados para Buenos Aires. Os pesquisadores continuam a analisar os restos em laboratório, mas já descobriram um fato intrigante: o plesiossauro tem um pescoço longo.


“A América do Norte está mais familiarizada com os plesiossauros de pescoço longo, mas aqui estamos mais familiarizados com os plesiossauros de pescoço curto, que datam do período Cretáceo. Este é um dos poucos casos em que descobrimos uma exceção aos nossos padrões do sul”, afirmou Novas.


Árvore genealógica réptil

 

Uma vez que escavarem totalmente os ossos, os pesquisadores planejam descrever a nova espécie e comparar a sua anatomia com a de outros plesiossauros, para que possam criar uma árvore genealógica desses répteis (apesar do “sauro” no seu nome confundir as coisas, plesiossauros não são dinossauros. Sua alcunha, de fato, significa “quase lagarto”).
 



 Fonte: Hypescience

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