POR LARRY ARNOLD CONFORME CONVERSA COM JONATHAN SMITH, FOTO POR ROBERT MESLIN
Larry Arnold é autor de Ablaze! The Mysterious Fires of Spontaneous Human Combustion (Em Chamas! O Fogo Misterioso da Combustão Humana Espontânea) e o maior especialista do mundo no assunto.
Aqui ele nos explica por que é tão difícil provar a existência da combustão humana espontânea através da Ciência, e também nos apresenta suas teorias preferidas para suas possíveis causas.
A CHE (combustão humana espontânea) sempre foi, com o perdão do trocadilho, tema de debates acalorados.
Normalmente, o corpo da vítima costuma ser quase que inteiramente reduzido a cinzas. A CHE é assustadora — desafia aquilo que os especialistas sabem sobre o efeito que o fogo tem no corpo humano.
Em virtude disso, é mais fácil para os acadêmicos negar a existência de casos de CHE e invocar explicações mais convenientes, como a Teoria do Pavio Humano (de acordo com a qual a roupa da pessoa serve como pavio e a gordura do seu corpo como uma substância inflamável), ou simplesmente se recusar a aceitar toda e qualquer evidência.
Como não consegui chegar a um único mecanismo aplicável às centenas de casos que já estudei, desenvolvi algumas teorias a respeito daquilo que acredito ser capaz de gerar uma CHE. Uma das minhas preferidas é a Teoria do Pyroton Subatômico, que se baseia na Física Quântica.
Essa teoria afirma que existe uma partícula minúscula mas extremamente energizada — como um neutrino — que se movimenta em alta velocidade nos espaços entre os quarks que formam os átomos, que por sua vez compõem as moléculas do corpo humano.
Em raras ocasiões, uma partícula entra em colisão com um quark e provoca uma reação em cadeia dentro do organismo. Esse evento, que apelidei de Efeito Hiroshima Interno, pode levar à CHE.
Outra teoria diz respeito à kundalini — uma energia que flui pela coluna vertebral de todo ser humano. Apesar de muito estudada por médicos e místicos orientais, a kundalini é pouco conhecida no Ocidente.
Trata-se de uma bioenergia poderosíssima que pode provocar picos de elevação da temperatura interna do corpo. Embora eu não possa afirmar quais são as causas para o desequilíbrio da kundalini, fatores como estresse e abalos emocionais parecem afetar seu equilíbrio.
Algumas pessoas conseguem aprimorar o fluxo da kundalini através da meditação, enquanto outras já relataram o deslocamento espontâneo dessa energia pelo corpo.
É possível associar a imagem do desequilíbrio de energia a uma espécie de bola de plasma que parece se formar na região abdominal.
Estranhamente, tudo que fica anatomicamente além do raio dessa bola de energia costuma escapar da incineração.
Pelo que pude observar, o raio dessa esfera tem normalmente entre 30 e 45 centímetros, o que significa que as extremidades das vítimas com frequência não queimam, ao passo que o tronco é reduzido a cinzas.
A terceira teoria na qual estou trabalhando se chama Cartografia da Combustão. Fiz uma lista de diversas ocorrências de incêndios anormais que envolviam pessoas e propriedades no Reino Unido. Percebi que a maioria dos casos pode ser conectada por linhas retas.
Algumas linhas atravessam cinco, seis, às vezes até dezenas de incêndios anômalos. Nossas descobertas são, de certa forma, similares à ideia das linhas ley, que se baseiam no suposto alinhamento de antigos monumentos e outros locais importantes que são tradicionalmente associados a mistérios relativos à energia terrestre.
Acredito que a ligação entre esses eventos se deve a linhas de energia que fluem pelo planeta, e que uma energia geofísica ainda desconhecida, em determinadas circunstâncias, pode gerar a combustão espontânea de propriedades rurais, edifícios e pessoas.
Embora eu esteja especulando constantemente o que pode provocar a manifestação desses padrões, ainda não tenho nada que possa ser levado a um laboratório e reproduzido em condições controladas.
E é exatamente por isso que os especialistas e a comunidade científica ortodoxa nega a existência da combustão humana espontânea. Ela é realmente espontânea.
Fonte: Vice Magazine
Aqui ele nos explica por que é tão difícil provar a existência da combustão humana espontânea através da Ciência, e também nos apresenta suas teorias preferidas para suas possíveis causas.
A CHE (combustão humana espontânea) sempre foi, com o perdão do trocadilho, tema de debates acalorados.
Normalmente, o corpo da vítima costuma ser quase que inteiramente reduzido a cinzas. A CHE é assustadora — desafia aquilo que os especialistas sabem sobre o efeito que o fogo tem no corpo humano.
Em virtude disso, é mais fácil para os acadêmicos negar a existência de casos de CHE e invocar explicações mais convenientes, como a Teoria do Pavio Humano (de acordo com a qual a roupa da pessoa serve como pavio e a gordura do seu corpo como uma substância inflamável), ou simplesmente se recusar a aceitar toda e qualquer evidência.
Como não consegui chegar a um único mecanismo aplicável às centenas de casos que já estudei, desenvolvi algumas teorias a respeito daquilo que acredito ser capaz de gerar uma CHE. Uma das minhas preferidas é a Teoria do Pyroton Subatômico, que se baseia na Física Quântica.
Essa teoria afirma que existe uma partícula minúscula mas extremamente energizada — como um neutrino — que se movimenta em alta velocidade nos espaços entre os quarks que formam os átomos, que por sua vez compõem as moléculas do corpo humano.
Em raras ocasiões, uma partícula entra em colisão com um quark e provoca uma reação em cadeia dentro do organismo. Esse evento, que apelidei de Efeito Hiroshima Interno, pode levar à CHE.
Outra teoria diz respeito à kundalini — uma energia que flui pela coluna vertebral de todo ser humano. Apesar de muito estudada por médicos e místicos orientais, a kundalini é pouco conhecida no Ocidente.
Trata-se de uma bioenergia poderosíssima que pode provocar picos de elevação da temperatura interna do corpo. Embora eu não possa afirmar quais são as causas para o desequilíbrio da kundalini, fatores como estresse e abalos emocionais parecem afetar seu equilíbrio.
Algumas pessoas conseguem aprimorar o fluxo da kundalini através da meditação, enquanto outras já relataram o deslocamento espontâneo dessa energia pelo corpo.
É possível associar a imagem do desequilíbrio de energia a uma espécie de bola de plasma que parece se formar na região abdominal.
Estranhamente, tudo que fica anatomicamente além do raio dessa bola de energia costuma escapar da incineração.
Pelo que pude observar, o raio dessa esfera tem normalmente entre 30 e 45 centímetros, o que significa que as extremidades das vítimas com frequência não queimam, ao passo que o tronco é reduzido a cinzas.
A terceira teoria na qual estou trabalhando se chama Cartografia da Combustão. Fiz uma lista de diversas ocorrências de incêndios anormais que envolviam pessoas e propriedades no Reino Unido. Percebi que a maioria dos casos pode ser conectada por linhas retas.
Algumas linhas atravessam cinco, seis, às vezes até dezenas de incêndios anômalos. Nossas descobertas são, de certa forma, similares à ideia das linhas ley, que se baseiam no suposto alinhamento de antigos monumentos e outros locais importantes que são tradicionalmente associados a mistérios relativos à energia terrestre.
Acredito que a ligação entre esses eventos se deve a linhas de energia que fluem pelo planeta, e que uma energia geofísica ainda desconhecida, em determinadas circunstâncias, pode gerar a combustão espontânea de propriedades rurais, edifícios e pessoas.
Embora eu esteja especulando constantemente o que pode provocar a manifestação desses padrões, ainda não tenho nada que possa ser levado a um laboratório e reproduzido em condições controladas.
E é exatamente por isso que os especialistas e a comunidade científica ortodoxa nega a existência da combustão humana espontânea. Ela é realmente espontânea.
Fonte: Vice Magazine
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